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Natália Oliver
Da Redação
O diretor do Procon de Guarulhos, Jorge Wilson, agrediu a repórter Natália Oliver, do DG, quando foi flagrado, com adesivo do candidato a vereador Eduardo Soltur na camisa, entre duas mulheres que faziam boca de urna para o atual presidente da Câmara e candidato a reeleição pelo PSD, nesta manhã no Paraventi, na Rua Juraci. A prática é uma transgressão à Lei Eleitoral.
Natália Oliver
Da Redação
O diretor do Procon de Guarulhos, Jorge Wilson, agrediu a repórter Natália Oliver, do DG, quando foi flagrado, com adesivo do candidato a vereador Eduardo Soltur na camisa, entre duas mulheres que faziam boca de urna para o atual presidente da Câmara e candidato a reeleição pelo PSD, nesta manhã no Paraventi, na Rua Juraci. A prática é uma transgressão à Lei Eleitoral.
Quando ele e seus correligionários perceberam que estavam sendo fotografados, perseguiram e agrediram a repórter do DG.
Jorge Wilson agarrou o braço da repórter prendendo-a e disse: “Pra que você está tirando fotos? Você não pode tirar fotos. Deixa eu ver quais fotos você tirou. Você vai ter que apagar. Me dá sua câmera”.
A repórter disse que era jornalista, e que trabalhava no DG, e que ele poderia ligar para sua chefia para confirmar. Com custo, a repórter desvencilhou-se do agressor e foi até um PM explicando a situação, em seguida correu para dentro da EE Fioravanti Iervolino. O PM não fez nada.
Quando se dirigia à escola, passou a ser perseguida por duas mulheres que estavam com Jorge Wilson fazendo boca de urna– duas loiras, uma delas estava grávida – que também lhe agarraram os dois braços e disseram que as fotos não poderiam ser tiradas.
As duas mulheres ameaçaram “bater” na repórter e quebrar o seu equipamento.
Parte da cena foi testemunhada por eleitores, repórteres de outros jornais e fiscais das seções eleitorais d EE Fioravanti Iervolino.
Os fiscais diante da situação decidiram chamar a polícia. Jorge Wilson e alguns correligionários foram embora. Mas as duas mulheres permaneceram.
Quando outro jornalista do DG, Diego Calvo, voltou a fotografá-las, as mulheres recomeçaram a fazer ameaças inclusive dizendo que iriam quebrar seu equipamento.
Um juiz eleitoral estava presente na escola e acompanhou as ameaças, mas preferiu não autuar ninguém.
A equipe do DG permaneceu dentro de uma sala dos fiscais da escola por volta de uma hora, até que os agressores fossem embora.
A polícia não prendeu ninguém. Um policial desaconselhou o registro de boletim de ocorrência sobre o incidente. “Todo mundo vai perder seu tempo”, disse.
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