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Alfredo Henrique
Da Redação
Da Redação
Marcos Cezar de Freitas, diretor da Unifesp Guarulhos, afirmou nesta terça-feira (28) ao DG estar “perplexo” com o fato de as 11 empresas previstas não terem comparecido ao credenciamento na concorrência para a construção de um novo prédio, no campus Pimentas.
“Nunca vi isso acontecer. É muito estranho nenhuma empresa comparecer para concorrer à licitação”, afirmou Freitas. A obra está orçada em R$ 46 milhões.
O início da licitação estava programado para a segunda-feira passada, 27, quando seriam abertos os envelopes que conteriam os nomes dos interessados.
Mas não apareceu nenhuma das 11 empresas que haviam feito a pré-inspeção do local das obras (condição para se credenciar à licitação).
Os nomes das empresas não foi divulgado. Elas tinham de se adequar ao Edital de Licitação do prédio – um documento de 73 páginas e 56 tópicos.
Diante do impasse, a Unifesp terá de refazer a licitação. Marcos Cezar de Freitas disse que pedirá orientação do Ministério da Educação para fixar as condições desta futura concorrência.
Questionado sobre o conteúdo do edital, Freitas disse não ter visto “nada de errado” no documento da licitação cancelada.
O atraso irá atrapalhar o andamento das reformas da Unifesp. “O problema é que, para escrever um novo edital e convocar empresas, será gasto pelo menos mais um mês. Porém, o documento terá de ser feito e, desta vez, com menos vulnerabilidade”, lamentou o diretor.
Marcos Cezar ainda adiantou que, até esta sexta-feira (31), os horários de aula de todos os cursos do campus Guarulhos serão divulgados aos alunos, para o início do ano letivo – prejudicado pela greve de alunos e professores da instituição.
A construção do novo prédio é uma das reivindicações dos alunos, que promoveram uma greve de mais de cinco meses, encerrada no último dia 23.
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