Marina Terra
Redação
O chanceler venezuelano, Nicolas Maduro, afirmou neste sábado (25/06) que o presidente Hugo Chávez -- em tratamento médico desde o último dia 10 em Cuba -- segue liderando o país à distância e tem conhecimento de todos os passos do governo. Ele também disse que Chávez segue lutando pela vida, após sofrer uma cirurgia na pélvis.
"A batalha do presidente Chávez por sua saúde tem que ser a batalha de todos, a batalha pela vida, pelo futuro imediato de nossa pátria", afirmou o chanceler a jornalistas. "Isso é o que podemos transmitir aos nossos compatriotas."
Depois, Maduro lembrou que o presidente continua governando o país, mesmo distante. "Mantivemos contato permanente com ele, que se mantém informado de todos os assuntos do país, no comando e nos resta manter companhia permanente com o presidente. Apoio ao presidente Chávez", afirmou o ministro. "Um apoio que contribua para sua saúde e para que possamos tê-lo na Venezuela para que siga nessa batalha gigantesca".
Chávez, passou o dia ontem (24/06) postando mensagens no Twitter. Referindo-se ao pós-operatório de uma cirurgia para a retirada de um abcesso na pélvis como “batalha”, Chávez disse ainda que segue lutando. “Adiante, marchamos, valentes”, acrescentou. “Até a vitória sempre! Nós estamos vencendo e venceremos!”, disse Chávez, no Twitter, reproduzido no blog dele e na página da Presidência da República da Venezuela.
O irmão dele, Adán Chávez, disse que até o começo de julho, o presidente estará de volta a Caracas. Segundo Adán, Chávez se recupera “satisfatoriamente” e não apresenta sinais de gravidade.
"Nós não sabemos exatamente quando ele volta. É necessário esperar para avaliação médica. Mas em poucos dias, de dez a 12, o presidente estará por aqui. O mais importante é que ele tem apresentado franca recuperação. Importantíssima recuperação”, diz o comunicado.
A ausência de Chávez na Venezuela e a falta de informações detalhadas sobre seu estado de saúde motivaram várias especulações em torno da cirurgia. A oposição a Chávez defendeu o afastamento provisório dele do cargo, alegando que o país não pode ser comandado a distância. Mas o Congresso referendou que o presidente comande o país de Cuba, sem necessidade de substituição.
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