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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Promotora do DF acusada no mensalão do DEM renova licença médica.

Folha.Com
DE SÃO PAULO
                                                                                         Alan Marques - 20.abr.2011/Folhapress
Deborah Guerner após ser presa, em abril; ela renovou nesta segunda-feira sua licença médica por mais 90 dias
Deborah Guerner após ser presa, em abril; ela renovou nesta segunda-feira sua licença médica por mais 90 dias

A promotora Deborah Guerner, acusada de vazar informações sigilosas da Operação Caixa de Pandora, apresentou nesta segunda-feira novo atestado médico no Ministério Público do Distrito Federal e renovou por mais 90 dias sua licença.

Ela já estava afastada por motivos de saúde desde abril, quando acabou seu período de suspensão após a revelação do esquema. Na ocasição, ela apresentou um atestado alegando distúrbios mentais.

Sua licença anterior havia vencido no domingo (10). De acordo com a assessoria de imprensa da promotoria, o regimento permite que ela apresente sucessivos atestados por até dois anos antes que seja obrigada a passar pela perícia de uma junta médica.

O Ministério Público do Distrito Federal tenta formar uma junta com o apoio da Procuradoria-Geral da República, já que o órgão dispõe de apenas um psiquiatra.

A defesa de Deborah nega que ela tenha passado informações para o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, delator do esquema.

O advogado da promotora, Paulo Sérgio Leite Fernandes, afirmou desconhecer o atestado médico apresentado nesta segunda-feira, mas disse à Folha que Deborah enfrenta "três problemas": o processo administrativo e disciplinar que enfrenta no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), o processo penal que corre no TRF (Tribunal Regional Federal) e a tentativa de provar judicialmente que sua saúde mental a impossibilita de continuar exercendo seu trabalho.

"Um dos votos no Tribunal Regional [Federal] onde a insanidade dela foi posta em discussão declarou que ela poderia continuar a efetuar a prova de que ela tem uma doença mental", afirmou Fernandes.

Ainda segundo ele, na próxima semana, o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), que recomendou a demissão de Deborah à Justiça, vai julgar um embargo de declaração por parte da defesa. O embargo tem como objetivo mostrar os registros das gravações em vídeo e áudio do depoimento do processo.

Já sobre o processo no TRF, que corre sob segredo de Justiça, ele se limitou a dizer que "está começando".

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