José Cruz/ABr
Ex-partido de José Roberto Arruda, penúltimo desastre político do Distrito Federal, o DEM decidiu pedir o impeachment de Agnelo Queiroz (PT).
Eleito nas pegadas do mensalão brasiliense do DEM, o petista Agnelo tornou-se, também ele, personagem de escândalo.
Ex-ministro do Esporte de Lula, Agnelo arde nas manchetes como precursor dos desvios que minaram os cofres da pasta.
Deve-se a Agnelo, por exemplo, o ingresso do policial militar João Dias no milionário mundo dos convênios do Esporte.
Em discurso no Senado, Demóstenes Torres (GO), líder do DEM, referiu-se à primeira ONG de João Dias como "pioneira nos trambiques.”
Recordou que o convênio foi firmado em 2005, época em que Agnelo respondia pela pasta do Esporte.
Demóstenes anunciou para a próxima semana a formalização do pedido de impeachment do governador petista. “O DEM não vai ficar parado”, disse.
“Se pedimos a derrocada Arruda, único governador eleito pelo PFL em 2006, não seremos lenientes com a continuidade das barbáries no Distrito Federal.”
O próprio Demóstenes avalia que são remotas as chances de prosperar o impeachment, a ser protocolado na Câmara Legislativa do DF.
Pelas contas do senador, Agnelo dispõe do apoio de 22 dos 24 deputados distritais. Ou seja: o destino do pedido de cassação do governador será o arquivo.
Nessa hipótese, disse Demóstenes, restará aguardar pelos resultados do trabalho do Ministério Público e do Judiciário.
Escrito por Josias de Souza
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