Rosana Ibanez - Foto: Aparício Reis
Ricardo Rui vai ao TCE discutir situação do Ipref
Vereador do PPS defende que autarquia deve ser menor, gerando menos gastos.
O vereador Ricardo Rui (PPS) pretende encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), até o final de seu mandato, as conclusões do estudo que tem realizado com relação ao Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos Municipais (Ipref).
Segundo o vereador, a autarquia deveria ser menor do que é atualmente, assim enxugaria gastos desnecessários. "Eu não defendo o fim do Ipref, mas sim que ele se encaixe numa situação que é pequeno", afirmou Ricardo Rui.
A autarquia é fundamentalmente sustentada por funcionários estatutários, porém desde 2001 não há abertura de concurso público para tais funções, fazendo com que o Ipref tenha um gasto maior do que sua receita. "Para manter o instituto só se tiver mais funcionários estatutários", enfatizou o vereador.
Além disso, há inquérito instaurado no Ministério Público, uma vez em que a Prefeitura tem concedido um aporte de quase 120% nos planos de saúde dos servidores segurados pelo Ipref, contudo, de acordo com lei, repasse seria de apenas 5%.
Os servidores têm repassado ao instituto 8% dos seus salários referente ao plano de saúde, porém o valor arrecadado não tem sido suficiente, cabendo o repasse da quantia em débito a Prefeitura - que tem efetuado o pagamento de até 120% ao invés dos 5% previstos em lei. "Esse aporte é para cobrir rombos deixados pela autarquia. Se torna um desperdício de dinheiro público", afirmou Ricardo Rui.
O presidente da autarquia, Luis Carlos dos Santos, afirmou que há base legal para os aportes. "A mesma lei permite eventuais recursos suplementares da Prefeitura, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), da Câmara Municipal e do IPREF, proporcionalmente à participação de seus servidores e beneficiários no regime de assistência à saúde", ressaltou.
É muito grave a situação e, já que a Câmara não exerce seu verdadeiro papel fiscalizador que se recorra à outra instancia de poder para fazê-lo.
ResponderExcluirParabéns ao Dr. Ricardo Rui, que mais uma vez faz prova de ser um dos poucos que não se rendem aos afagos do executivo, e realmente desempenham o papel de fiscalizar e legislar.
ResponderExcluirVAMOS VER SE O DR. RICARDO RUI LEVARÁ DE FATO OS FATOS E FAZER ACONTECER, PARA HONRAR A VEREANÇA E O CRÉDITO QUE A POPULAÇÃO DEPOSITOU NELE, OU SE É APENAS PARA APARECER COM SEU NOME, VISTO QUE ANO QUE VEM É ELEIÇÃO. POIS OS FATOS LANÇADOS SOBRE O IPREF NO ARTIGO:
ResponderExcluirhttp://franciscoclbrito.blogspot.com/2011/11/aporte-da-prefeitura-para-ipref-e-115.html
MAIS QUE COMPROVA O PEDIDO DE SOCORRO DO INSTITUTO...
Só quero ver como vão ficar as aposentadorias daqui há alguns anos. A Administração vai ter que arcar com todos os encargos.....
ResponderExcluirEssa turma do Almeida e do Zé Luiz realmente fizeram do Ipref um refúgio a incompetência, conveniência particular ao partido e ao sindicato dos bancários. Até quando vai isso??
ResponderExcluirCHEGA!!!!
Penso que todo esse problema começou com a nomeação de pessoas incompetentes, com residência em outros lugares, cujo objetivo crei eu, só foi o de levar vantagens em termos financeiros. Sou aposentada à 13 anos, o salário defasado e um plano de saúde relativamente caro comparando-se a outros planos.
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