Ronaldo Paschoalino
Carlos Roberto (PSDB) e Janete Pietá (PT) responderam ao HOJE sobre a absolvição da deputada do PMN.
Na última terça-feira, dia 30, 265 deputados federais votaram pela absolvição da deputada Jacqueline Roriz (PMN-DF) que foi flagrada recebendo suposta propina. No entanto, 166 parlamentares votaram a favor da cassação e, entre eles, o deputado federal Carlos Roberto (PSDB) e a deputada Janete Pietá (PT) - ambos eleitos por Guarulhos - garantiram à reportagem do HOJE, na tarde desta quinta-feira, que foram do grupo pela cassação de Roriz. "Eu votei a favor porque, no meu entender, o relator do caso, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) reuniu provas que concretizavam o recebimento de propina pela deputada Jaqueline Roriz", justificou Carlos Roberto.
A deputada Janete Pietá, por meio de sua assessoria de imprensa, também garantiu que votou a favor da cassação de Jaqueline Roriz, mas não conversou com a Reportagem alegando que estaria desenvolvendo atividades públicas durante toda a tarde de quinta, no Planalto Central. No entanto, na última terça-feira, dia da votação da cassação, Pietá já havia postado no Twitter, qual foi o seu parecer sobre o caso. "Votei de acordo com o relatório, ou seja, pela cassação, pois corrupção sempre será corrupção", escreveu a deputada no micro blog.
O deputado Carlos Roberto foi enfático em dizer que repudiou o fato da votação sobre a cassação ter sido por voto secreto. "O eleitor tem de saber o que seu representante faz em Brasília e tem de saber de que forma ele vota. O voto secreto é um desrespeito com o eleitor brasileiro", disse.
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