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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Promotor é acusado de agredir advogado durante julgamento em São Paulo.

Segundo o advogado que sofreu agressão, a audiência ainda estava no interrogatório.


iG São Paulo

De acordo com o relato do advogado, a audiência ainda estava no interrogatório, quando houve a agressão. “Depois de a juíza interrogar o acusado, eu estava com a palavra, quando o promotor sem motivo plausível me chamou de ‘bandido’. Voltei-me para a juíza e disse que o julgamento acabara ali. Nesse momento, o promotor veio em minha direção e imaginei que ele ia argumentar que o julgamento deveria prosseguir, mas ele desferiu um soco no meu rosto, abaixei-me e ele continuou batendo. Foi uma surra. Está tudo gravado”, explica o advogado.
A juíza Patrícia Inigo Funes e Silva deliberou que “Tendo em vista que, durante interrogatório, do acusado, ocorreram agressões físicas e verbais, que partiram do dr. Promotor de Justiça em face do doutor defensor do acusado, houve a impossibilidade de continuidade dos trabalhos, razão pela qual foi dissolvido o presente conselho de sentença”.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil São Paulo, Luiz Flávio Borges D’Urso, considerou inadmissível a agressão sofrida pelo advogado. "O tratamento de urbanidade entre todos os operadores do Direito é condição fundamental para o exercício da função que advogados, juízes e promotores exercem na Justiça. Não podemos tolerar esse tipo de comportamento. Consideramos inadmissível qualquer tipo de ofensa verbal, física ou de intimidação”, ponderou D’Urso.

D´Urso designou o presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas, Antonio Ruiz Filho, para acompanhar o inquérito. “A OAB SP tomará todas as medidas cabíveis para a defesa das prerrogativas do advogado ofendido.”

Vejam o absurdo do vídeo: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/promotor-e-acusado-de-agridir-advogado-durante-julgamento-em-sao-paulo/n1597246786367.html

Um comentário:

  1. Vejamos a que ponto chega à intolerância, a intransigência e a arrogância de pessoas que se acham acima da Lei e que não possuem o devido equilíbrio para exercer uma função pública. Inteligência pequena, imbecilidade extremada. O mais impressionante é o estado de perplexidade o réu! Deveria está pensando: E eu é que sou o bandido? Um absurdo, uma descarada pouca vergonha.

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