VEJA mostrou que Presidência sabia de superfaturamento de 34 milhões.
Gabriel Castro
A fachada do Palácio do Planalto (Nélio Rodrigues)
O PPS quer que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue o superfaturamento de 34 milhões de reais na reforma do Palácio do Planalto, concluída em agosto do ano passado. O partido apresentou nesta terça-feira um requerimento para que a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara peça a apuração ao TCU.
Na edição desta semana, VEJA mostrou que a Presidência sabia da diferença no preço do empreendimento, mas nada fez. Em vez dos 78 milhões de reais necessários para a obra, o Planalto gastou 112 milhões. “Além de nada ter sido feito para barrar o aumento injustificado do custo das obras, agora o governo ainda negocia pagar mais R$ 3,5 milhões para a empreiteira responsável pela obra. Exigimos respeito com o dinheiro público e por isso estamos propondo uma auditoria do TCU”, diz o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno.
Falhas - O requerimento também faz menção à má qualidade da obra, que exigiu novos reparos mesmo após a conclusão dos trabalhos. "Desde o final do ano passado, já havia denúncias de irregularidades em relação à reforma do Palácio do Planalto. Além da questão do superfaturamento, essas denúncias traziam as falhas de ordem técnica na obra: infiltrações, alagamentos, ralos entupidos e impermeabilizações mal feitas", diz o documento protocolado pelo PPS.
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