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Marianna Falcão
Marianna Falcão
Estabelecimento garante que música não pode ser ouvida do lado de fora.
O barulho produzido, depois das 22h até altas horas da madrugada, em um estabelecimento comercial situado entre a rua Diogo Farias e a avenida Paulo Faccini vem tirando o sono da vizinhança. Inaguruado há poucos meses, o Praça do Boteco é alvo de reclamação dos moradores.
Residente na rua Diogo Faria, há 36 anos, o agente de crédito, Alecsandro Melo Silva, apresenta total indignação sobre o descaso da Prefeitura e dos órgãos competentes. "Pagamos imposto caro e em dia, para não sermos amparados nos momentos de barulho".
Silva compreende que a cidade está crescendo, mas também acredita que algumas atitudes podem ser evitadas. "Se o estabelecimento já é construído com a intenção de realizar música ao vivo, deveria ser pensado em colocar um isolamento acústico".
O agente fica revoltado com a postura da prefeitura, que não providencia fiscalização. "Quando recorri à Secretaria de Desenvolvimento Urbano fui informado de que a administração pública não possui nenhum aparelho para medir a intensidade do som".
Segundo o gerente do Praça do Boteco, Joseilton José da Silva, o estabelecimento não possui isolamento acústico, mas garante que o o som produzido dentro da casa não é tão alto para incomodar os outros. "A música é ambiente e nem dá para ser ouvida do lado de fora, diferente de outros bares da região".
De acordo com a prefeitura, toda reclamação referente ao problema será analisada conforme o código de postura. As providências devem ser solicitadas em uma das unidades do Fácil.
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