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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Espalha fatos, por Sérgio Lessa.


Sem saída
Almeida conseguiu no primeiro turno 49,65% dos votos e os demais candidatos juntos obtiveram 50,35%. Na prática, Wagner Freitas (PP), Alan Neto (DEM) e Jovino (PV) têm de abraçar literalmente Carlos Roberto (PSDB) para que haja uma chance real de vitória da oposição no segundo turno. Se um dos três escolher o lado petista, a vaca vai pro brejo.

Muita calma nessa hora
Para quem acreditava que a quinta colocação de Alan Neto nas eleições tinha tirado ele do jogo, o quadro atual mostra que não. Na eventualidade de Wagner Freitas declarar apoio ao PSDB, a decisão de quem será o próximo prefeito de Guarulhos teoricamente ficará nas mãos do democrata, já que Jovino não alinha com o PT.

Baixa representatividade
Oficialmente, segundo o IBGE, Guarulhos possui 1.244.513 habitantes. Votaram nessas eleições 706.496 eleitores, ou seja, 56,76% dos moradores. De acordo então com a votação do primeiro turno, Almeida representa 22,80% dos guarulhenses e seus opositores 23,12%. Portanto hoje, 54,08% da população não opina sobre o nome de quem será o próximo prefeito da cidade, número que aponta para mais de 673 mil pessoas.

Bom pra masoquista
Dentre todos os candidatos, talvez aqueles que conquistaram as primeiras suplências de seus partidos sejam os que mais tenham sofrido com a troca intensa de emoções positivas e negativas dentro de seus corpos, durante e depois da apuração. Ao mesmo tempo em que sentiram o calor da vitória, o gosto amargo da derrota se espalhou pela boca. A observação também vale para os atuais vereadores que não se reelegeram e para aqueles que obtiveram votações expressivas e morreram na praia.

Pior que está fica
Toda eleição é assim. Alguns candidatos, no ímpeto de conquistarem a vitória, estouraram seus orçamentos pessoais e agora carregam pilhas de boletos vencidos, que deveriam ter sido pagos antes da eleição. Sem dinheiro, não sabem o que fazer. Soubemos de casos onde determinadas pessoas venderam imóveis e veículos para que o dinheiro fosse “investido” na campanha e agora sofrem com a pressão da família que viu seu patrimônio ser dilapidado.

Longa fila
E como não podia deixar de ser, aqueles fornecedores inexperientes, que prestaram serviços para determinados candidatos e deixaram para receber seus créditos depois da eleição, já começam a choramingar pelos cantos. Apesar de visitarem constantemente os devedores, muitos que concorreram nessa eleição não estão sendo vistos desde o último domingo. E olha que tem feriado sexta ...

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