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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

MOLEQUE OU GENTE GRANDE.

Na última quarta-feira após mais uma vez não respeitar o horário da assembléia do conselho administrativo, o Presidente do Instituto de Previdência - IPREF demonstrou total descontrole, primeiro tentou desqualificar o amigo e conselheiro Luiz Carlos, não satisfeito por ter sido ignorado, veio de forma desrespeitosa e gritando que eu era moleque. Logicamente não faltaram espectadores, pois no corredor do IPREF tínhamos os conselheiros indicados pelo governo na última terça-feira e alguns servidores do instituto. Devido ao seu destempero, primeiramente solicitei que abaixasse o dedo, depois que falasse baixo e por fim que saísse da minha frente para que pudesse passar, mas como continuava a agir de forma não condizente com quem ocupa o cargo máximo do instituto, ouviu de minha parte, em alto e pausada fala que não tinha envergadura necessária que o cargo requer, logicamente somente falei desta forma após diversas vezes ter sido ofendido ou não, veremos: ser moleque é ser responsável, então sou moleque; ser moleque é obedecer às normas legais, então sou moleque; ser moleque é defender que o instituto seja gerido por servidor efetivo reduzindo os custos com a folha de pagamento, então sou moleque; ser moleque é defender que os concursos públicos sejam para cargos públicos, então sou moleque; ser moleque é defender que o IPREF estenda o plano de saúde a todos os servidores (estatutários, celetistas e comissionados), então sou moleque; ser moleque é solicitar e defender que o instituto ocupe prédio próprio anexo ao Paço Municipal deixando de gastar com aluguel, então sou moleque; ser moleque é mostrar que existem falhas administrativas no instituto e necessitam serem corrigidas, então sou moleque ou estou enganado isto é coisa de GENTE GRANDE. Logicamente que não sou moleque, que defendo e sempre defenderei a administração pública e não os governos que passam, cabe ressaltar que no atual temos ótimos e comprometidos colegas, que realmente devem falar em nome do governo. Tanto no primeiro como no segundo escalão, são pessoas altamente comprometidas com a melhoria da nossa cidade. Enquanto outro esbraveja que é governo, não sei tem autorização para isso, digo e sempre direi que sou 100% (cem por cento) servidor público. O Prefeito da Cidade de Guarulhos é uma pessoa inteligente, que merece todo respeito dos servidores municipais e sabe que herdou o quadro de estatutário em frangalhos, pois desde o ano 2000 não há concurso para cargos públicos, somente para celetistas e isto soa como uma bomba relógio. Simples raciocinar, quanto mais estatutários tivermos no nosso quadro, maior será a oxigenação financeira do plano previdenciário, suprindo as necessidades (aposentadorias e/ou pensões), o mesmo ocorrerá se tivermos todos servidores no plano de saúde, conseqüentemente teremos todos os recursos empregador/empregado dentro do nosso Município. Isto é plenamente possível nos planos de saúde particulares, porquê seria diferente no plano com gestão própria que não visa lucro? Cabe ressaltar, que no quadro de servidores do Instituto temos ótimos e valorosos colegas, que fazem parte do seu dia a dia de forma exemplar e que merecem todo nosso respeito, consideração e gratidão, que trazem consigo a essência do servidor público: servir a sociedade. Diante do ocorrido, fica o recado que não me sinto intimidado, pelo contrário agora mais forte do que nunca, até porque prestei concurso público e não participei de chapa em eleição sindical, para posteriormente tornar servidor em comissão. Aqui ficam algumas indagações: será que os funcionários dos bancos (conhecidos como bancários) sabem que a pessoa que escolheram para ser líder sindical está ocupando o cargo de Presidente do IPREF e tendo ganho mensal que gira em torno de R$ 9.000,00 (nove mil reais)? Será que este salário recebido está na média dos salários dos bancários? Quanto tempo de serviço no banco o funcionário leva para receber salário igual? Nas últimas semanas tenho acompanhado através da mídia local, seja escrita, falada ou televisiva, uma avalanche de reportagens a respeito do instituto e me mantido calado, pois, que tem o dever de defender o instituto neste momento é a pessoa que ocupa o cargo de Presidente do Instituto, mas pouco falou ou autorizado estava para falar. Quando votei favorável a solicitação de auditoria no instituto por parte da gabaritada equipe que presta serviço na administração pública, pautei única e exclusivamente pela transparência dos atos do instituto, e ainda, para que futuramente não haja rejeição do balanço anual e correspondente implicações no recebimento de verbas federais para nossa Cidade, que tanto necessita destes investimentos e avanços. Como conselheiro eleito pelos servidores estatutários, defendo que o IPREF É NOSSO FUTURO e não me curvarei às tentativas de intimidação, no grito ninguém ganha, mostre através de atitudes e medidas de gestão que se fazem urgentes, para posteriormente achar que tem razão, não ficando somente na conversa. As novas conselheiras indicadas peço desculpa pelo ocorrido, apesar de não ter sido o protagonista e nunca ter passado por tamanho constrangimento , não poderia ficar calado. Desejo a vocês todo sucesso, temos muito trabalho no conselho, tendo plena convicção que suas experiências profissionais irão ajudar e muito nós servidores que permanecemos, pois o serviço é de GENTE GRANDE. Aos conselheiros que foram excluídos por motivos que tenho plena convicção que não foi falta de competência, meu eterno agradecimento. Milton Augusto Diotti José Servidor Concursado Membro do Conselho Administrativo do IPREF

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