
Lula abriu nesta sexta-feira 13 um congresso de iniciação científica, em São Paulo. No discurso, falou sobre crescimento econômico. A alturas tantas, disse:
"A educação é condição sine qua non para o crescimento. Eu digo sine qua non porque, se o Caetano Veloso fala sine qua non, o Lula também pode falar".
Trata-se de expressão latina utilizada à larga. Significa “sem o qual não pode ser”. O plural é sine quibus non.
Lula também citou Obama, personagem evocado por Caetano para compará-lo a Marina Silva. Caetano dissera: “Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo...”
“...Ela é meio preta, é cabocla. É inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem”.
E Lula: "Os EUA acham que são o País das oportunidades. Somos mais que eles...”
"...Agora eles têm um presidente negro, mas nunca um torneiro mecânico chegou à Presidência lá".
Aproveitou para tirar uma casquinha de FHC, que o acusara de patrocinar o “autoritarismo popular” e tachara o lulismo pós-Lula de” subperonismo”.
Disse que, ao deixar o Planalto, vai torcer pelo êxito do sucessor. Inverteu o próprio bordão:
“Pela primeira vez na história desse país, um [ex] presidente da República vai torcer para o outro dar certo..."
“...Lamentavelmente, a prática histórica desse País é quem perde torcer para outro cair em desgraça..."
"...Eu, quando deixar a Presidência, vou ser o primeiro presidente a torcer e rezar todo santo dia para quem me suceder fazer muito mais coisas do que eu”.
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