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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

“O brasileiro trabalhador que respeita as leis, ganha a vida dando duro no batente”

Meu caro Castelo, o Sr. Francisco Brito não alega nada, a Lei determina e impõe aos cidadãos regras de convivência e, sob pena de que se institua a barbárie; uma vez que no vale tudo ganha quem dispõe de mais força bruta, se faz necessário cumprir e fazer cumprir estas regras. Sua indignação e tristeza, levando-se em consideração que suas palavras reproduzissem a verdade dos fatos, comovem até os de coração mais empedernido, e ainda, adornado com a poesia que contextualiza suas assertivas, mais ainda. Acontece que a realidade dos fatos não é esta, acredito que o poeta leu as declarações do diretor do Drab, também publicada na mesma coluna do DG no dia 18/10, e que, tão somente por este motivo não me manifestei a respeito do fim dado aos produtos apreendidos, lá a autoridade administrativa explicou e o meu caro jornalista não contestou e eu quero acreditar que são verdadeiras. Vale ressaltar, a devolução não ocorre com o simples pagamento da multa, também, a apresentação da nota fiscal que comprova a licitude da aquisição, pode parecer legalismo exacerbado, no entanto, são as regras impostas pelo estado de direito. Não aceito a idéia de que existam policiais, agentes fiscais, enfim, servidores públicos bandidos, acredito que existem, sim, bandidos travestidos de tudo isso e que não tenho dúvidas, como tal devem ser tratados. Existe uma distancia razoável entre crime e infração administrativa. Reitero meu entendimento anterior, entendo que não existem marreteiros e ambulantes bandidos, no entanto, pode haver bandidos travestidos de ambulantes e marreteiros e como tal devem ser tratado. Meu caro poeta! Considero-me um sonhador inveterado ao ponto de acreditar que a vida não acaba, com o fim da atividade cerebral do individuo, e sim, quando este para de sonhar, ressaltando que no meu modesto entendimento a utopia é o sonho em sua mais sublime forma, no entanto a realidade nua e crua existe e alguém tem que administrar, como também, os que de alguma forma não concordam tem o sagrado direito de criticar. Continuemos sonhando e acreditando na utopia de uma sociedade mais humana, justa e fraterna, no entanto, infelizmente ao longo da historia da humanidade a realidade é conflitante com estas utopias.
Francisco Brito ________________________________________

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