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domingo, 8 de julho de 2012

Vamos questionar, observar, analisar para depois votar.

Caros internautas;

Após relutar, justamente por não acreditar na possibilidade de mudanças nesta politicagem que se instalou em nosso país; que não é diferente em nosso município, Guarulhos/SP, resolvi enfrentar o desafio. Desafio este que consiste em colocar em cheque minha honestidade, minha honra e meus princípios, e assim, testar se realmente a politicagem consegue mudar as pessoas e denegrir seus valores.

Sou candidato a vereador do nosso município Guarulhos/SP, com uma plataforma bastante simples, ou seja, desempenhar o papel do vereador nos termos do que preceitua a nossa Constituição Federal, de que tanto se fala e tão pouco se observa e se pratica no cotidiano das casas legislativas.

Alguns questionamentos que me motivaram a tomar esta decisão:

- Quando se vota em alguém; atendendo suas insistentes promessas, acreditamos que em caso de eleitos cumprirão seus mandatos até o final! Por que alguns vereadores, já no dia seguinte a posse, negociam seus mandatos por secretarias e outros cargos públicos e em seu lugar assume alguém o qual seus eleitores não escolheu ou confiava? Ou seja, passa de fiscal do executivo a assecla do mesmo? Vamos verificar e testar nosso caráter.

- Todo trabalhador DEVE ser assíduo e frequente ao trabalho para fazer jus ao seu salário e a sua permanência no emprego! Por que com os parlamentares é diferente? Vamos verificar e testar nosso caráter.

- Carros oficiais e das empresas em geral só podem ser utilizados exclusivamente em serviço! Por que com os dos mandatos dos parlamentares é diferente? Vamos verificar e testar nosso caráter.

- Por que tanto se fala e se combate o nepotismo; o qual também repudiamos, no entanto, políticos aceitam sem questionar, o fato de empresas pertencentes a esposos, esposas, filhos, enfim, parentes próximos e meeiros de políticos contratem com o poder público sem nenhuma objeção? Vamos verificar e testar nosso caráter.

- Por que será que a maioria dos vereadores acredita que para desempenhar suas funções e, até, se reeleger, necessariamente tem que se prostrar diante do executivo negociando suas prerrogativas de fiscal em troca de míseros “carguinhos”, se entregando a subserviência total para como o chefe do executivo (prefeito)? Vamos verificar e testar nosso caráter.

-Por que alguns políticos trocam de partido como se troca as fraldas de bebês; algumas vezes pelo mesmo motivo, no entanto alegam que se trata de estratégia para se eleger? Afinal, é uma candidatura ou um jogo? Vamos verificar e testar nosso caráter.

-Por que será que só se fala em fiscalizar uma obra pública após o término da mesma, onde a maioria das eventuais falcatruas foram soterradas nos alicerces e bases das mesmas, muitas vezes tornando impossível uma perícia precisa, quando esta fiscalização deveria ter acontecido e devidamente documentada no transcorrer da obra? Vamos verificar e testar nosso caráter.

-Por que não se nomeiam técnicos para assessorias, pessoas preparadas, preferencialmente recém-formadas, livres dos vícios e das mazelas da profissão! Se limitando muitas vezes a nomear cabos eleitorais que tão somente sabem como poucos, a prática nefasta da politicagem? Vamos verificar e testar nosso caráter.

Enfim, estes são alguns questionamentos, de tantos outros, que se eleito procuraremos esclarecer e combater, em conjunto com toda a sociedade independente da bandeira partidária que ostenta ou de suas predileções políticas partidárias.

Observe se o político que você ajudou a eleger na última eleição é useiro e vezeiro destas práticas e, em sendo não o reeleja. Existem opções melhores! Análise, compare, desconfie e vote. Adote esta prática e, com certeza, melhoraremos nossos políticos.



FRANCISCO BRITO

Número 23.600 - PPS





Um comentário:

  1. Parece que os fiscais do município estarão bem representados, entretanto os demais estatutários e funcionários continuarão sem representatividade e abandonados.
    Infelismente, no meu entendimento, os agentes de fiscalização se acham sueriores ao demais.

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