Ultimamente parece que o mundo esta conspirando contra a verdade. Os valores estão mudando, as pessoas corretas e que buscam a clareza dos fatos, passam a ser vistas como exigentes demais, severas com as pessoas e inimigas. Por outro lado, aqueles que usam de artifícios escusos, e que na calada da noite usam a “influência” do cargo público, para ridicularizar as ações de pessoas dignas, parece que estão em alta. Mas isto não é o principal, até porque as pessoas passam e as ações permanecem. O que me deixa indignado é a forma como as pessoas se submetem a este tipo de situação. Será que é inocência, ou seu instinto de sobrevivência esta falando mais alto. Se deixar ser utilizada como máquina de manobra, sem ter o mínimo pudor, chega a beira do ridículo. Até onde vai o ser humano, até porque sobreviver está longe de ser submisso e subserviente. Tivemos nos últimos meses pontos polêmicos e que merecem ser discutidos com clareza. Temos que ter claro que apesar de agirem e nos qualificarem de moleques, estamos longe do lado pejorativo com que a palavra foi usada. Até porque homens e mulheres lutam pelo que acreditam, e não se escondem atrás dos benefícios que suas ações venham a trazer. Mas este também não é o ponto onde quero chegar. Estou cansado de ver a submissão dos meus colegas servidores, a falta de luta, a falta de vontade, o total descompromisso com sua capacidade e qualidade de servidor público. Não é aceitando, se curvando, que seus problemas serão resolvidos, até porque quando voce deixar de interessar terá o mesmo fim dos outros. Com certeza não é isso que quero, e talvez por isso ainda acredite que podemos fazer a diferença, mostrar que somos dignos de ações e de palavras.
LUIZ CARLOS DA ROCHA GONÇALVES
Dizem que as doenças mais graves são aquelas que acometem a alma, via de regra, não tem cura. Esta alma que me refiro subtende-se as energias que nos diferenciam dos animais irracionais, nossos valores, nosso caráter, nossa índole. As pessoas às vezes precisam de um “choque” para se livrar de alguns medos e entender que a vida sem luta, sem desafios, sem enfretamentos não tem sentido, nos transforma naqueles cidadãos que fica a vida toda esperando a aposentadoria, comprar uma chácara; mesmo sem nenhuma vocação para a vida rural, e morrer logo em seguida no auge de sua juventude acometido de doenças que a medicina não consegue diagnosticar, são as doenças da alma. Coloquemos um tubarão dentro do nosso aquário ao invés de ficarmos perseguindo os lambaris, vamos travar uma luta contra ele, e assim veremos que a vida terá muito mais sentido.
ResponderExcluirFrancisco Brito.