Por Andre Araujo
Em dezembro de 2001 a Camara dos Deputados tinha o direito a indicar dois nomes para o Conselho da Republica, orgão criado pela Constituição de 88 para dar assessoramento de alto nivel ao Presidente da Republica.
O nome da Dra.Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, foi submetido à votação por um grupo de deputados, uma excelente sugestão.
Não foi eleita. Teve apenas 94 votos e perdeu para um nome imbativel pelo seu alto nivel e prestigio, o Deputado Edmar Moreira, conhecido como “deputado do castelo”, que teve esmagadores 229 votos. O segundo mais votado foi o jurista Evandro Lins e Silva, com 113 votos.
Edmar Moreira superou a médica benemerita e o famoso jurista, isso que é vencer, a Camara sabe escolher os bons.
Autor: luisnassif - Categoria(s): Sem categoria
Tags: Conselho da República, Edmar Moreira, Zilda Arns
Agora, após sua morte, com o intuito nojento, asqueroso e politiqueiro, buscando promoção pessoal, o governador do Paraná Requião e o presidente Lulla, propõem um Nobel post-mortem para a Drª Zilda Arns; mesmo sabendo ou tendo a obrigação de saber, que não existe a mínima possibilidade uma vez que o premio Nobel é concedido, conforme seus estatutos, por declaração de vontade do seu criador e mantenedor, apenas a pessoas vivas. Pilantras e demagogos.
ResponderExcluirVontade de Alfred Nobel:
- Quando os nominations posthumous não forem permitidos, as concessões podem ocorrer se o indivíduo morrer nos meses entre o nomination e a decisão do comitê premiado. O scenario ocorreu duas vezes: o prêmio 1931 da literatura de Erik Axel Karlfeldt, e o prêmio 1961 da paz a Secretário geral dos UN Dag Hammarskjöld. Até à data de 1974, os laureates devem estar vivos na altura do anúncio de outubro. Houve um laureate-William Vickrey (1996, economia) - quem morreu depois que o prêmio foi anunciado mas antes que poderia ser apresentado.