Os cidadãos de origem rural, como este subscritor, presenciaram por diversas vezes como uma carniça de grande porte é consumida nos inóspitos sertões brasileiros: aproximam-se os carcarás, os urubus, os cachorros bandoleiros, as raposas, os guaxinins, repteis de várias espécies, tatus e uma infinidade de insetos, enfim, uma grande fauna se forma ao redor daqueles restos mortais buscando abocanhar um pouco daqueles despojos. Em Brasília, nos estados e municípios brasileiros a coisa funciona com certa semelhança, só que muitos dos que migram para estes redutos, buscam migalhas que caem das mesas dos grandes banquetes custeados com o dinheiro público e oferecidos por bandidos travestidos de políticos. Existem também os “coiotes” para intermediar a distribuição destas migalhas e aproximar dos “políticos”, aqueles que mais lhe convém e, ao final da festança até jogam o que resta para a população faminta, com isso, amealham grandes prestígios, carismas e votos que podem lhes render cargos e poder. Assim perdura e sobrevivem os desmandos com o dinheiro público e acontecem os já costumeiros escândalos, daí ficamos nos indagando: Como? Quem? Por quê? Ninguém vai para a cadeia? Só os PPP’s são presos? Ora! Façamos o favor e tomemos vergonha na cara não elegendo bandidos para cargos públicos, pois o final será sempre o mesmo. Ficha limpa já. Crimes praticados por expressões de opinião e denuncias são bem diferentes do que esta gente pratica e busca impunidade e refúgio em cargos públicos.
Francisco Brito
Olá, sou leitor do seu blog e gostaria de usar esse texto em uma matéria de capa do meu site. Peço-lhe permissão para incluí-lo em minhas matérias.
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Fernando Maurício de Lima Silva