Da Redação
Em São Paulo
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia exonerou, nesta sexta-feira (13), a vice-diretora que suspendeu um estudante por mexer no cabelo de um colega do mesmo sexo. O órgão, que informou a decisão por meio de nota, disse que a exoneração (desligamento do servidor público) foi "em função da atitude equivocada tomada pela mesma".
Em São Paulo
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia exonerou, nesta sexta-feira (13), a vice-diretora que suspendeu um estudante por mexer no cabelo de um colega do mesmo sexo. O órgão, que informou a decisão por meio de nota, disse que a exoneração (desligamento do servidor público) foi "em função da atitude equivocada tomada pela mesma".
O aluno, um menino de onze anos, foi suspenso por dois dias por estar praticando "indecência" e "ousadia" com um colega do mesmo sexo, conforme avaliou a vice-diretora da unidade escolar, Magnólia Oliveira. A educadora também mandou um bilhete para a mãe do aluno recomendando que ela "prestasse atenção ao filho".
"Lamentamos a atitude da vice-diretora", disse o chefe de gabinete da secretaria, Paulo Pontes.
A vice-diretora Magnólia Oliveira explicou que teria flagrado o estudante fazendo carinho na cabeça de um colega -- e este não foi suspenso porque, no entendimento da vice-diretora, estaria sendo "assediado".
O estudante suspenso disse que estava apenas brincado com o colega, tentando desalinhar os seus cabelos, quando a vice-diretora perguntou se ele "gostava de homem ou de mulher".
No bilhete enviado à mãe do aluno, a diretora diz que o estudante estava fazendo "ousadia" e que teve um comportamento "indecente". Na linguagem típica dos baianos “ousadia” pode ter outro significado além daquele descrito nos dicionários como coragem e audácia, ganhando conotações sexuais.
“Eu não preciso prestar mais atenção ao meu filho. Eu sei o sexo dele. Meu filho não é gay, ele é uma criança”, reagiu a mãe, indignada, que pediu para não ter o nome revelado. Ela foi até a escola e à Secretaria Estadual de Educação para se queixar da vice-diretora e pediu a transferência do filho para outra unidade.
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