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domingo, 7 de novembro de 2010

Empresa contratada pela prefeitura é flagrada descartando entulho.

Foto Hélio Torchi

CRIME Lixo foi descartado na via pública por funcionários que aproveitaram a falta de luz e asfalto.

Policiais militares da Força Tática do 15º Batalhão prenderam, na noite de anteontem, três homens acusados de crime ambiental, na Avenida Pedro de Souza Lopes, na altura do número 5.225, no Cabuçu.

O trio trabalha na empresa Unileste Engenharia S.A, contratada pela Prefeitura de São Paulo para fazer a coleta de lixo. Os três foram flagrados descartando entulhos no local.

Os policiais faziam patrulhamento de rotina por volta das 20h de anteontem, quando avistaram um caminhão sendo descarregado na via pública.

Os funcionários aproveitaram a falta de luz e asfalto para descartar no bairro de Guarulhos o lixo recolhido em São Paulo.

O secretário do Meio Ambiente Alexandre Kise acompanhou toda a operação. Segundo ele, medidas administrativas serão tomadas pela Prefeitura.

“Já foi realizado o pedido de prisão administrativa do veículo e o material já foi quantificado. Entraremos em contato com a empresa responsável para que ela faça a limpeza do local. Depois disso, vamos encaminhar o caso para o Ministério Público”, disse ele.

De acordo com o delegado do 2º Distrito Policial da Vila Galvão, Ivan César, o trio será enquadrado por crime ambiental. A perícia técnica foi acionada e compareceu na cena do crime.

Dois terços do entulho foi deixado na via pública e um terço ficou dentro do caminhão.

Os funcionários da empresa de coleta de lixo, Célio Alves Moreira, 38 anos, Flávio Jefferson na Rocha, 29, Marcelino Alves de Andrade, 41, foram encaminhados à carceragem do 1º Distrito Policial, no Centro, onde permanecerão à disposição da Justiça.

O advogado da Unileste, Donovan Neves Brito, disse que a empresa está apurando os fatos e que a instituição não compactua com esse tipo de ação e, que se confirmado o incidente, os responsáveis serão punidos.

Fonte: DG - Juliana Aguiar Carneiro

Um comentário:

  1. Esperamos que apenas os funcionários da empresa não sejam os únicos a "pagarem o pato". Com certeza não foi idéia dos mesmos esta conduta e provavelmente serão os únicos responsabilizados.

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