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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pronto! Começou! MST comemora vitória de Dilma quebrando a cabeça de um adversário.

Vocês se lembram de Borebi, no interior de São Paulo? É aquela cidade dos laranjais derrubados pelo MST, entre outros vandalismos. Pois é… O “movimento” considera Antonio Carlos Vaca, o prefeito, um inimigo. Ontem à noite, militantes dessa “causa social” foram comemorar a vitória de Dilma Rousseff numa praça perto de sua casa. Alguns deles tentaram tirar cartazes em favor de Serra que ele havia colocado em sua propriedade. O MST, como sabemos, acha que essa conversa de propriedade é papo furado. É o que continua expresso, diga-se, no Programa Nacional-Socialista dos Direitos Humanos, aquele que foi gestado na Casa Civil, quando Dilma Rousseff, presidente eleita, era ministra. O prefeito se zangou e foi agredido por militantes do movimento. Está internado com traumatismo craniano.

Li vários relatos, de vários jornais. A coisa é noticiada mais ou menos assim: “O prefeito foi empurrado, caiu e bateu a cabeça”. Não aparece o agente da voz passiva. Logo será preciso mudar a língua portuguesa, transformando o verbo “empurrar” em pronominal, aplicando ainda um reiterativo para deixar tudo bem claro: “O prefeito empurrou-se a si mesmo, caiu e quebrou a própria cabeça só para culpar o MST”. Aliás, acho que é preciso mudar a Constituição: “Todo não-petista será culpado quando for agredido na cabeça”

O MST foi um dos temas que praticamente ficaram ausentes da campanha eleitoral do PSDB. O candidato José Serra criticou, sim, sua atuação em debates e em entrevistas, censurou as distorções do tal programa de direitos humanos, mas o tema mereceu uma menção não mais do que lateral nos programas de TV, o que é, evidentemente, um erro. Mais de 70% dos brasileiros rejeitam os métodos desses senhores. E não está claro, não o suficiente ao menos, que se trata de um movimento financiado com dinheiro do governo federal.

Como a agente ilustra esse post? Que tal assim?


Dou as boas-vindas às afinidades eletivas da presidente eleita. Como? “O que ela tem a ver com o movimento?” Até que não faça um mea-culpa por causa daquele boné, ela se torna co-responsável, moral ao menos, pelos males que a turma praticar. É o mínimo que se deve exigir de uma figura pública. O MST racha a cabeça das pessoas porque aposta na impunidade e obtém a impunidade. Presidentes da República e ministros de estado são porta-estandartes da Constituição, aquela que ela jurou respeitar ontem.

Por Reinaldo Azevedo

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