Como previsto, João Vaccari Neto, o gestor da caixa do PT, depôs no Senado. Falou sobre sua passagem pela presidência da Bancoop (2005-2010).
Negou participação em malfeitos. A certa altura, espremido, admitiu ter se reunido com Valdemar Costa Neto e Luiz Bolonha Funaro.
Valdemar é o ex-presidente do velho PL. Funaro é o corretor que ajudava Valdemar a dar curso às valeriana$ que recebeu das arcas do mensalão.
Em depoimento à Procuradoria, Funaro disse que Vaccari agenciava negócios nos fundos de pensão de estatais. Acusou-o de cobrar propinas. Coisa de até 15%.
Expoentes da bancada de oposição perguntaram a Vaccari se toparia participar de um tête-à-tête com Funaro. O grão-tucano Arthur Virgílio perguntou:
"Não seria uma coisa boa fazer acareação com o doutor Funaro e Vossa Excelência, munido de consciência tranquila, poderia o desmoralizar frente a frente?”
E Vaccari: "Falo para os senhores [...]. Isso [acareação] temos que discutir depois com a direção partidária".
Se quisesse, Vaccari poderia promover ali mesmo uma discussão com a “direção partidária”. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, o assistia.
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