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terça-feira, 23 de março de 2010

Mau tempo faz Lula cancelar viagem a Tocantins para inaugurar obra barrada pelo TCU.

Presidente volta para Brasília e se reúne com braço direito de Dilma sobre PAC 2

Do R7, em Brasília.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou nesta terça-feira (23) a vistoria e inauguração de obra suspeita de irregularidade pelo TCU (Tribunal de Contas da União) por causa das chuvas e do mau tempo em Tocantins. Lula entregaria um trecho da Ferrovia Norte-Sul e estava acompanhado da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que é pré-candidata do PT à Presidência.

Lula chegou a desembarcar na capital Palmas, mas as condições meteorológicas não permitiram que ele saísse de helicóptero até a região da ferrovia. Com o cancelamento, o presidente voltou para Brasília e se reúne às 12h com a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, uma das prováveis substitutas da ministra Dilma Rousseff, sobre o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento).

As obras da ferrovia em Tocantins e Goiás, por ordem do TCU, têm retidas mensalmente parte do seu pagamento às empreiteiras desde outubro de 2008. Uma auditoria constatou sobrepreço, entre outras irregularidades, como preço excessivo de dormentes e pagamento por serviços não realizados, como frete rodoviário para transporte de brita, que estava sendo feito na própria ferrovia no trecho já pronto.

Na época, a ferrovia quase entrou na lista de obras suspensas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Mas o tribunal optou por bloquear 10% dos recursos pagos a cada medição da obra às construtoras. O valor retido até agora não foi informado pelo governo federal. O trecho ainda em construção em Tocantins (cerca de mil quilômetros) está orçado em R$ 2,8 bilhões. Os 133 quilômetros a serem inaugurados hoje custaram R$ 384 milhões.

Um comentário:

  1. Alguma vez na história deste país, um empresário pegou seu avião, voou de Brasília até Palmas no Tocantins e, simplesmente voltou pelo fato de não poder fazer um vou de helicóptero? Claro que não! por um simples fato, todas estas despesas seriam arcadas com o seu patrimônio. No caso que envolve o nosso presidente não tem importância, não existe previsão metrológica ou sequer foi consultada, afinal quem paga é a viúva. Tal qual o carpete do sindicado de São Bernardo! Só que lá quem pagava era a “peãozada!”

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