Depois de produzir a nudez administrativa, o panetonegate gerou a nudez física. Um ex-secretário de José Roberto Arruda terá de ficar pelado na cadeia.
Chama-se Wellington Moraes. Respondia pela Secretaria de Comunicação do GDF. Há 42 dias, é hóspede do presídio brasiliense da Papuda.
Em petição dirigida ao STJ, os advogados de Wellington pediram que seu cliente fosse liberado de vistorias que a hospedaria costuma impor a todos os presos.
Deeu chabu. O tribunal determinou que Wellington precisa, sim, passar pelo constrangimento ds revistas.
Tudo deve proceder dentro dos conformes: sempre que receber a visita de seus advogados, Wellington terá de tirar a roupa. Antes e depois.
Deve-se a decisão ao ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito do panetoene no STJ.
Magistrado rigoroso, ele determinou: além de Wellinton ter de ficar “desnudo”, seus advogados serão revistados na entrada do presídio, caso levem pastas.
Wellington foi à garra pelas mesmas razões que justificaram o encarceramento do ex-chefe: a tentativa de suborno de testemunha.
Por um desses azares do destino, Wellington não foi alcançado pela ventura de ser detido no PF’s Inn. Arruda reclama. Mas a Papuda é bem pior.
Nesta segunda, a PF começa a inquirir as 42 pessoas mencionadas no inquérito. Entre elas Arruda e Wellington.
Se tudo correr bem, a Procuradoria da República pretende requerer, em abril, o relaxamento da prisão de Arruda e Cia..
Até lá, Wellington terá de conviver com a exposição compulsória das formas.
Escrito por Josias de Souza às 19h21
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