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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Médicos residentes de 13 Estados fazem paralisação; categoria protesta no Masp.

FOLHAONLINE
da Reportagem Local

Os médicos residentes de 13 Estados brasileiros realizam uma paralisação de atividades nesta quarta-feira para reivindicar, entre outros, o reajuste da bolsa para a categoria, garantia de auxilio moradia e alimentação e cumprimento da jornada de trabalho de 60 horas semanais.
Segundo informações da Associação Nacional dos Médicos Residentes, os Estados que participam da paralisação de hoje são: São Paulo, Amazonas, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Ceará e Santa Catarina. Os protestos acontecem de acordo com a determinação de cada Estado.

No caso de São Paulo, cerca de 400 médicos residentes estavam no vão livre do Masp, na avenida Paulista, por volta das 10h30 desta quarta em protesto. De acordo com o médico residente João Paulo Cechinel Souza, presidente da Associação de Médicos Residentes, o grupo aguardava médicos de cidades do interior que também aderiram à paralisação para sair em passeata até a Secretaria Estadual de Saúde, no bairro Cerqueira César.

Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou não possuir um balanço de adesão a paralisação ou informações sobre comprometimento dos atendimentos em decorrência da greve. O Hospital das Clínicas e a Santa Casa também não tinham informações sobre comprometimentos do atendimento nas unidades.

Além dos 13 Estados paralisados nesta quarta, outros cinco Estados também devem interromper as atividades em protesto. Ontem, a paralisação aconteceu no Rio Grande do Sul e amanhã deve ocorrer em Minas, Mato Grosso, Acre e Piauí.

Outras reivindicações da categoria são: o reajuste de 38,7% da bolsa, garantia de pagamento de auxílio moradia e alimentação, pagamento da 13º bolsa-auxílio, aumento de licença maternidade para seis meses e cumprimento da jornada de 60 horas semanais. De acordo com a Associação Nacional dos Médicos Residentes a paralisação é apenas um alerta, mas se não houver acordo, a categoria pode entrar em greve por tempo indeterminado

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