Denunciante falta a depoimento da comissão do impeachment e oposição ganha tempo
Adalmir Abreu depõe segunda-feira (26) e deve apresentar perícia dos documentos da denúncia
Por Edna Pinson
O presidente do diretório municipal do PPS, Adalmir Silva Abreu, não compareceu à reunião da Comissão especial instaurada na Câmara para analisar o pedido de instauração de processo de impeachment do prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, e do vice, Carlos Chnaiderman.
A oitiva foi remarcada para próxima segunda-feira (26) e, com isso, a oposição ganha o tempo que precisava para apresentar novos fatos, como o resultado da perícia técnica nos documentos juntados pela ex-presidente da Casa de Cultura Água e Vida, Denise Xavier Veluchi, que deve ficar pronta nesta sexta-feira (23). Denise é autora da denúncia de desvio de verba municipal da saúde para a entidade, no MPE (Ministério Público do Estado).
O procedimento de ouvir o denunciante está previsto na LOM (Lei Orgânica do Município), sob pena de arquivamento do processo. A oitiva estava marcada para esta quinta-feira (22), mas a Câmara não conseguiu notificá-lo. Entretanto, o prazo para conclusão dos trabalhos e apresentação de relatório se encerra na próxima quarta-feira (28), o que permite à comissão ouvir Abreu posteriormente e sem prejuízo.
Convocação negada
O vereador Geraldo celestino (PSDB), que na Casa é líder da oposição, solicitou ao presidente da comissão, vereador Paulo Sérgio (PV) que a ex-presidente da Água e Vida fosse convocada para prestar esclarecimentos, já que o pedido de impeachment está calçado nas denúncias protocoladas por ela no MPE, MPF (Ministério Público Federal), TCE (Tribunal de Contas do Estado) e outros órgãos de acompanhamento da aplicação de recursos públicos pelas administrações públicas.
A solicitação foi rejeitada pelo presidente, sob o argumento de que a LOM não prevê que a comissão especial tome esse depoimento. O presidente chegou a sinalizar que colocaria em votação, quando solicitado pelo tucano e pressionado pelos vereadores Eduardo Carneiro (PSL), Novinho Brasil (PTN) e Índio de Cumbica (DEM). Entretanto, o vereador Edmilson Souza (PT) ofereceu ao presidente o argumento técnico de que a Lei determina que sejam ouvidas as testemunhas relacionadas na denúncia formalizada à Câmara, o que o denunciante não fez. Essa informação respaldou a decisão do presidente de indeferir a solicitação de Celestino.
ACE e confusão
Outro momento de tensão ocorreu quando o presidente leu a solicitação da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos) em acompanhar as reuniões da comissão, o que foi prontamente rejeitado por Paulo Sérgio. “Já permitimos a participação da imprensa, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil – subseção de Guarulhos), então acredito que a sociedade já está bem representada”, justificou.
Esse argumento foi questionado pelo vereador democrata. Ele lembrou o presidente que na reunião anterior fora acertado entre os parlamentares da comissão que as reuniões seriam abertas para as entidades que formalizassem o pedido de participação, a exemplo da OAB e ACE. “Quando discutimos a participação da imprensa e da OAB ficou certo que até o Ministério Público poderia acompanhar”, enfatizou Índio, ao sugerir que, sendo o problema falta de espaço para todos, as reuniões fossem feitas no plenário, “onde mais pessoas da imprensa de mais entidades podem acompanhar, porque tem espaço para todo mundo, tem mais conforto”, disse.
Essa sugestão foi acatada com seriedade pelo tucano Celestino, que sugeriu que pelo menos a reunião de segunda-feira, quando a comissão tomará o depoimento do denunciante, a reunião fosse realizada no plenário. Ele argumentou que há interesse da grande imprensa e da sociedade em acompanhar o depoimento. Mas os argumentos não foram considerados. “Não existe estrutura no plenário para uma reunião de comissão especial (que analisa um pedido de impeachment)”, argumentou Paulo Sérgio, que foi acompanhado de Silvana Mesquita. “O presidente já havia indeferido esse pedido anteriormente. Eu sou contra fazer a reunião no plenário”, disse a vereadora.
Depois de algum embate e tensão, a questão foi decidida no voto, mas apenas a oposição defendeu a realização aberta dos trabalhos. O vereador Zuquila (PR), no seu momento de votar chegou justificar: (voto pela reunião) “na sala, pela nossa segurança”.
Votaram pela reunião no plenário:
Ricardo Rui (PPS)
Geraldo Celestino (PSDB)
Índio de Cumbica (DEM)
Votaram pela reunião em sala fechada:
Alencar Santana (PT)
Eduardo Carneiro (PSL)
Ulisses Correia (PT)
Edmilson Americano (PHS)
Edmilson Souza (PT)
Guty (PMDB)
Novinho Brasil (PTN)
Silvana Mesquita (PV)
Unaldo Santos (PSB)
José Luiz (PT)
Zuquila (PR)
Paulo Sérgio (PV)
Os vereadores Eduardo Kamei (PSDB) e Helena Sena (PSC) estavam ausentes.
Senhores Parlamentare;
ResponderExcluirConforme dispõe o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal: - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Sendo assim, para tratar de assunto tão importante quanto este, porque os senhores votaram (pseuda democracia) por trabalhar às escondidas? Certamente, objetivando estritamente o interesse público, os trabalhos realizados no plenário, com a presença de representantes da comunidade guarulhense, transmitidos pela Televisão e internet, com a cobertura da imprensa, pelo menos daria a impressão de transparência. Contudo, mais uma vez se faz muito atual o seguinte trecho do quase centenário discurso do saudoso mestre Rui Barbosa: - De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86). Agora cabe apenas a vocês, senhores parlamentares, agirem para que a sociedade saiba a que vieram: A proposta do executivo é tão sedutora e inegável quanto o fato de que a senhora Maria Alves de Almeida (Lourdes) cumulou a Presidência da Água & Vida com a Presidência do Fundo Social de Solidariedade no 1º semestre de 2009. A vontade popular não é a de cassar o senhor Prefeito/vice, mas sim, trazer a tona a verdade dos fatos. As consequencias virão depois da cabal e verdadeira apuração. Que tal vocês fazerem isso com dignidade e transparência. É o mínimo que se espera.
Eiii! Psssiiiuu! Esse caso está me lembrando do Lalau, sabe quem é ele, aquele ex-presidente do TRT de São Paulo que foi caguetado pelo Genro por desviar recursos da construção do prédio da Justiça do Trabalho na barra funda. Por acaso será que o Sebastião Almeida tem ou teve algum genro que coincidentemente trabalhou na Água & Vida e agora está nomeado na Prefeitura? Espero que não!!!??? Mas se por acaso alguém pode informar se existe algum ......... Fabro no quadro do funcionalismo municipal. Se tiver, qual o primeiro nome dele....(deve ser só coincidência)
ResponderExcluirNos últimos dias uma série de denúncias sem fundamento apareceram em vários blogs anônimos ou de pessoas ligadas ao PSC, PPS e PSDB. A falta de identificação de quem faz as acusações demonstra que não há seriedade ou intenção de apuração real. É o denuncismo vazio, que procura desestabilizar a administração e tirar o foco das conquistas importantes que Guarulhos tem conseguido realizar.
ResponderExcluirAlém de mal escrito, o blog se baseia em acusações que não param em pé e que apresentam farta documentação que prova que elas não são verdadeiras.
Alguns exemplos:
- Acusação: Teriam sido sacados milhares de reais da conta da ONG Água e Vida na boca do caixa, através de cartões corporativos.
Na verdade, os cartões nem sequer foram desbloqueados. Não existiu nenhum saque, apenas consultas de saldo e extratos. Veja a carta do gerente do banco e os extratos onde o cartão aparece como bloqueado:
vejam documentos apresentados para CE e MP em:http://tentativadegolpeemguarulhos.blogspot.com
- Convênios entre a ONG e a Secretaria de Saúde teriam sido assinados por uma pessoa que não poderia assinar (Sérgio Murilo Monteiro Coelho). Na realidade a ex-presidente que agora faz denúncias assinou documento autorizando o representante a assinar em nome da ONG. Veja a ata de Assembleia Geral Extraordinária, a cópia autenticada em cartório, e também Decreto que delega competências aos Secretários Municipais:
vejam documentos apresentados para CE e MP em:
http://tentativadegolpeemguarulhos.blogspot.com
- Haveria um livro caixa com dados sobre desvio de verba em 2008. O que foi apresentado, porém, é algo bem diferente: o nome e o endereço do carimbo estão errados...precisa falar mais alguma coisa? Foram apresentados papéis qualquer, obviamente falsificados e sem nenhuma ligação com fatos concretos. Observe que falsificação grosseira:
vejam documentos apresentados para CE e MP em:
http://tentativadegolpeemguarulhos.blogspot.com
- Sobre o Prefeito ser fiador da ONG, os documento comprovam que não existe ilegalidade:
vejam documentos apresentados para CE e MP em:
http://tentativadegolpeemguarulhos.blogspot.com
- Quanto ao recebimento de salário por parte dos diretores:
A referida remuneração é autorizada pelo estatuto da ONG e pela Lei 9790/99. O pagamento, relativo ao trabalho específico, foi regular e recebido por toda a diretoria (incluindo a ex-diretora que agora faz a denúncia. Leia o estatuto, abaixo:
vejam documentos apresentados para CE e MP em:
http://tentativadegolpeemguarulhos.blogspot.com
- A respeito do recebimento de verbas públicas pela Casa de Cultura, as afirmações são completamente falsas, como atesta o documento abaixo. Na verdade a mulher do Prefeito presidiu o Instituto de Promoção Social Água e Vida, que não tinha convênio algum com a Secretaria da Saúde e tampouco recebia dinheiro do Programa Saúde da Família.
vejam documentos apresentados para CE e MP em:http://tentativadegolpeemguarulhos.blogspot.com
- A Casa de Cultura Água e Vida e o Instituto de Promoção social Água e Vida dividiam o mesmo endereço, embora tenham CNPJ separados. Não há qualquer vedação legal quanto a isso. As contabilidades das entidades eram feitas de forma totalmente separada.
Mais do que apurar, as acusações visam denegrir e caluniar, O Prefeito, sua família e as pessoas citadas nas falsas acusações já constituíram advogados e estão tomando as providencias cabíveis judicialmente, não só para esclarecer a verdade, mas também para pedir a justa condenação da denunciante e seus associados.