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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Para procurador, greve de professores foi ‘campanha’

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao TSE um parecer sobre a greve dos professores realizada em março, em São Paulo. No texto, classificou o movimento como "propaganda eleitoral antecipada negativa" contra o presidenciável tucano José Serra. Gurgel assinou o parecer na condição de procurador-geral eleitoral. Sua manifestação foi requerida pelo TSE. PSDB e DEM protocolaram no tribunal eleitoral uma representação contra a Apeoesp, a associação de professores que liderou a greve. As legendas pediram ao TSE a imposição de multa à associação, filiada à CUT e presidida pela petista Maria Izabel Noronha, a Bebel. Chamou a atenção do procurador o fato de a Apeoesp ter acomodado em segundo plano as reivindicações corporativas. Segundo Gurgel, a associação e seus representantes realçaram em faixas e discursos a “suposta inaptidão de Serra em ocupar o cargo de presidente". Algo que considerou gravíssimo. Tão grave que recomendou ao TSE que aplique a multa prevista em lei no seu valor “máximo”. Coisa ao redor de R$ 50 mil. Ao julgar o caso, o TSE pode concordar ou não com a opinião do procurador. Se o tribunal der razão a Gurgel, a companheira Bebel, depois de grudar os lábios no trombone, terá de levar a mão ao bolso da categoria que diz representar. - Serviço: Apertando aqui, você chega à íntegra do parecer do procurador-geral. Escrito por Josias de Souza às 20h21

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