O jornalista Fernando Rodrigues e os candidatos Mercadante (PT), Alckmin (PSDB) e Russomanno (PP) no debate Folha/UOL.
O jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL promoveram nesta terça-feira um debate inédito pela internet entre os candidatos ao governo do Estado de São Paulo. Geraldo Alckmin (PSDB), Aloizio Mercadante (PT) e Celso Russomanno (PP) participaram do encontro no Tuca, teatro da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), transmitido ao vivo pelo UOL.
Acompanhe a seguir algumas frases ditas pelos candidatos durante o encontro:
Geraldo Alckmin (PSDB)
"Dinheiro do Fundeb [fundo do governo federal] para a educação em São Paulo é zero."
“O candidato do PT só fala mal, mas ele não tem propostas.”
“Carandiru agora só em filme [sobre melhora da segurança e fim do conhecido presídio].”
“O Carandiru foi muito importante. Onde tinha o maior presídio do mundo, hoje temos escola.
Onde era a Febem no Tatuapé, hoje é escola.”
“A Nota fiscal eletrônica foi um avanço. Foram devolvidos quase R$ 3 bilhões para o cidadão. Vou ampliar a nota fiscal, para incluir produtos que ainda não estão.”
“São Paulo cresce acima do Brasil.”
“O município de São Paulo investia 30% em educação. Assumiu o PT, reduziu para 25%. Uma coisa é discurso, outra coisa é a prática.”
“Ele [Mercadante] estava ausente como senador de São Paulo numa votação de projeto importante, que foi o financiamento do Banco Mundial, de US$ 130 milhões para recuperar mananciais.”
"SP é o Estado que mais investe em educação: 30% da receita corrente líquida. A Constituição fala em 25%."
"Precisamos estatizar as empresas estatais. Elas não podem ser loteadas, como muitas vezes acontece. Precisamos de profissionalismo."
“Todos os avanços que o Brasil teve, o PT votou contra. Contra a lei de responsabilidade fiscal, contra o Fundef, contra o real. O PT não assinou a Constituição brasileira.”
“Ficou claro que nossos adversários não têm proposta para São Paulo. Só falar mal, falar mal. Isso é fácil.”
“Tenho humildade. Me alegram muito as pesquisas, mas a campanha está começando.”
Aloizio Mercadante (PT)
"Quero saber se você [Alckmin] continuaria defendendo o que acho indefensável, a aprovação automática, os alunos passam sem aprender."
“Vocês [PSDB] esvaziaram economicamemnte o interior do Estado, abusaram dos pedágios. Foram muito rápidos para fazer pedágios e muito lentos para fazer Metrô, ferrovia. Espalharam presídios pelo interior, não enfrentaram a guerra fiscal, e as empresas sairam de São Paulo.”
“Quem está aqui falando mal o tempo inteiro do governo Lula é você [Alckmin].”
"Os governos do PSDB têm fixação em privatização. Só tem qualidade de educação em São Paulo hoje quem pode pagar."
“Toda vez que a gente aponta um problema, ou eles atacam Lula ou me atacam pessoalmente.”
"Nunca aceitei o que aconteceu no Senado [oposição do governo Lula à saída de José Sarney]. Quando falei que ia sair da liderança do governo, o presidente Lula me disse que não ia resolver a crise no Senado (...) E eu fiquei, e acho que fiz a decisão correta."
“O pedágio ajuda [na manutenção de estradas], só que eles [governos do PSDB] embutiram um imposto disfarçado. R$ 23 bilhões foram arrecadados, tirando das estradas para financiar outros programas.”
“Nesses 16 anos do PSDB, eles tiveram todo o tempo para fazer, e não fizeram. Não resolveram o problema da educação, a situação do transporte público. Pergunta para qualquer pessoa que precisa do sistema público de saúde, se está satisfeita com a situação.”
“Eu quero ser o governador da educação. Quero ser avaliado como governador pela evolução dos alunos. Quem não foi capaz de fazer isso pela educação, tem de ser reprovado.”
Celso Russomanno (PP)
"A Sabesp manda ar pela torneira. Em qualquer país do mundo, se uma companhia de água entregar ar em vez de água, ela é autuada. Aqui, sob seu governo [de Alckmin] a Sabesp nunca foi autuada."
“Os números [da segurança em SP] estão maquiados. Uma pessoa vítima de lesão corporal e que morre no hospital não é computada como homicídio. É como lesão corporal seguida de morte.”
“O governo prometeu retorno de todas as notas fiscais [no programa nota fiscal paulista]. É uma afirmação falsa e enganosa. Mais de 90% dos itens no supermercado não recebem retorno absolutamente nenhum. Por que o governo manteve a propaganda enganosa?”
“Não se faz publicidade enganosa. O governo deveria dar exemplo [no programa nota fiscal paulista].”
“Alckmin teve seis anos como vice-governador, seis anos como governador, mais quatro anos como secretário para baixar os impostos em São Paulo, e não fez. Agora quer mais quatro anos.”
"Maluf apoiou o PT, o governo do PSDB. Todos querem o apoio político do Paulo Maluf, porque ele tem voto. Ninguém pode negar que ele foi sempre um bom administrador. Ninguém pode negar que ele fez muito por São Paulo, que ele tinha uma visão de futuro."
“Muito foi falado sobre números. Será que está bom mesmo? Você pode contar com uma boa escola? Pode contar com saúde? Pode contar com segurança pública?”
“Me diga um serviço público com qualidade.”
“O candidato do governo colocaria o filho dele na escola pública?”
“Oportunidade eles já tiveram, o Celso Russomanno não.”
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