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sábado, 28 de agosto de 2010

Plínio de Arruda caminha no Centro.

Juliana Aguiar Carneiro

Da Redação

O candidato à presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio (Psol), esteve ontem por volta das 10h, no calçadão da Rua Dom Pedro 2, no Centro, e afirmou que caso seja eleito pretende acabar com o modelo de escolas particulares, para que todos os jovens possam ter um ensino igualitário em colégios públicos.

Durante a caminhada, enquanto cumprimentava os guarulhenses, Plínio parou um instante para conversar com o pedinte Agenor Mendes Rodrigues. Há 15 anos, Agenor sofreu um acidente ao se envolver em uma briga entre camelôs, levou um tiro no braço e ficou com a deficiência. O candidato tentou deixar algumas moedas ao pedinte, mas este recusou a oferta.

“Eu não gosto de viver pedindo dinheiro. Quero uma licença para que possa montar uma banca, assim minha família me ajuda a trabalhar. Não quero o dinheiro do candidato e sim um emprego pra viver”, disse Agenor.

Plínio enfatizou, durante sua caminhada, que acredita ser um representante da população carente e que, ao contrário dos outros candidatos, todos os seus projetos serão em benefício das famílias de baixa renda.

“Sei que é uma candidatura difícil porque eu falo o que os poderosos não querem ouvir. Estamos sendo explorados pelo capitalismo. Se eu ganhar, isso vai mudar. Não podemos continuar vivendo nessa sociedade desigual”, disse o candidato.

Com um microfone na mão e na companhia de seus militantes, ele também disse que defende a redução da jornada de trabalho. Plínio acredita que se o horário dos trabalhadores fosse reduzido, outras pessoas seriam empregadas, diminuindo a taxa de desemprego no País.

“Vocês que estão dentro dessa loja de calçados, vocês são explorados. Trabalham mais horas do que deviam, não precisavam trabalhar tanto. O homem não nasceu para ser escravo do capital”, disse Plínio.

Ao longo da caminhada, o candidato à presidência conversou com as pessoas que passavam no local, tirou fotos e pediu votos até para uma militante do PT que distribuía panfletos.

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