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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Perícia conclui laudo sobre assassinato da advogada Mércia Nakashima em SP.

Perícia de São Paulo conclui laudo sobre assassinato de Mércia Nakashima; documento tem cerca de 200 páginas.

A Polícia Técnico-Científica de São Paulo concluiu nesta terça-feira o laudo sobre a morte da advogada Mércia Nakashima. O documento será entregue ainda hoje ao delegado Antônio de Olim, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), e ao promotor Rodrigo Merli Antunes, responsável pelo caso.

O perito Renato Pattoli, do Instituto de Criminalística, afirmou na manhã desta terça-feira que o documento contém cerca de 200 páginas, mas ele não quis comentar o conteúdo do laudo antes de que ele fosse entregue ao promotor, o que deve ocorrer na sede do Ministério Público em Guarulhos (Grande São Paulo).

Na semana passada, a Justiça de São Paulo decidiu que o processo continuará tramitando na cidade. A defesa do advogado e ex-policial militar Mizael Bispo de Souza disse que vai recorrer da decisão. Mizael é ex-namorado de Mércia e é apontado pela polícia como o principal suspeito do crime. Já o vigia Evandro Bezerra da Silva é apontado como participante do crime.

Os dois suspeitos chegaram a ter a prisão decretada, mas foi revogada posteriormente. "A presença de fortes indícios de autoria e materialidade do fato, tendo em vista a natureza processual ou instrumental da custódia preventiva, não basta para a decretação da medida extrema", afirmou a desembargadora Angélica de Almeida na sentença.

CASO

O carro da advogada foi encontrado no dia 10 de junho em uma represa em Nazaré Paulista (64 km de SP), após indicação de um homem que viu o veículo ser empurrado enquanto pescava. No dia seguinte seu corpo foi encontrado no mesmo local, após ela ter ficado desaparecida por 17 dias.

Mizael foi acusado de homicídio triplamente qualificado, mas desde o início das investigações nega qualquer envolvimento com o crime. O vigia Evandro Bezerra da Silva, acusado pela polícia de ajudar Mizael, foi denunciado por homicídio duplamente qualificado.

Silva chegou a falar, em depoimento à polícia, que combinou de ir buscar Mizael na represa de Nazaré Paulista no dia 23 de maio --data de desaparecimento de Mércia--, mas depois mudou a versão e negou envolvimento com o crime.

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