O sigilo fiscal de quatro integrantes da família Klein, dona da rede de lojas Casas Bahia, e da apresentadora Ana Maria Braga, da Rede Globo, foram acessados na mesma delegacia da Receita Federal em Mauá (SP) que violou os dados de pelo menos quatro pessoas ligadas ao PSDB. Ainda não se sabe, porém, se o acesso foi imotivado.
Tabela montada pela Corregedoria-Geral da Receita Federal lista todos os acessos feitos, entre agosto e dezembro de 2009, nos computadores de três servidoras consideradas suspeitas de violarem os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.
Sigilo de Ana Maria Braga foi acessado na mesma na delegacia da Receita que violou dados de ligados ao PSDB
Tabela montada pela Corregedoria-Geral da Receita Federal lista todos os acessos feitos, entre agosto e dezembro de 2009, nos computadores de três servidoras consideradas suspeitas de violarem os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.
Além dos CPFs de EJ e de outras pessoas ligadas ao candidato a presidente José Serra (PSDB), estão na lista de contribuintes que tiveram a declaração de renda acessada Ana Maria, Samuel Klein,
Além dos CPFs de EJ e de outras pessoas ligadas ao candidato a presidente José Serra (PSDB), estão na lista de contribuintes que tiveram a declaração de renda acessada Ana Maria, Samuel Klein, empresário polonês que fundou as Casas Bahia, Michael Klein, diretor-executivo da rede, Maria Alice Pereira Klein, mulher de Michael, e Rapahel Oscar Klein, neto de Samuel e herdeiro da empresa.
No processo que apura a violação de sigilo, no entanto, a Receita listou sete contribuintes "que despertaram interesse da apuração". Além de Eduardo Jorge, a Receita destacou os nomes de Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro do governo FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil na gestão tucana, e Gregório Marin Preciado, casado com uma prima do presidenciável Serra. Outros três nomes, dois deles filiados a partidos políticos, também foram destacados.
As informações ligadas ao vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, foram parar nas mãos de integrantes da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, que nega relação com o vazamento de dados sigilosos.
As servidoras suspeitas também negam a participação no episódio de quebra de sigilo fiscal.
A família Klein tomou conhecimento do assunto pela imprensa e não vai se pronunciar, disse a assessoria das Casas Bahia.
Já a assessoria da apresentadora afirmou que recebeu a notícia com surpresa e disse que irá esperar ser comunicada oficialmente para se pronunciar.
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