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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ministro acusado de venda de sentença se ‘aposenta’

Alcançado em 2007 pela Operação Furacão, o ministro Paulo Medina foi afastado de suas funções na época.

Perdeu a obrigação de comprarecer ao gabinete, não o direito de manusear mensalmente o contracheque.

Munida dos relatórios da PF, a Procuradoria denunciou-o por venda de sentença à máfia do jogo carioca.

Levada ao STF, a denúncia foi aceita. O magistrado tornou-se réu. E o processo segue o seu curso.

Na esfera administrativa, coube ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) analisar a situação funcional do réu.

Decidiu-se impor a ele os rigores da pena máxima prevista para casos do gênero: aposentadoria.

A decisão foi formalizada nesta segunda, em ato publicado no ‘Diário Oficial da União’.

Na prática, Medina encontrava-se aposentado há tempos. Agora, aposentou-se da aposentadoria.

Uma coisa não mudou. Continuará apalpando vencimentos integrais. Mais de R$ 25 mil mensais. Brasillllll!

Escrito por Josias de Souza

Um comentário:

  1. O brasileiro que trabalha a vida toda recebendo salário de miséria, hoje o tão comemorado salário de R$ 545,00, sendo submetido às agruras diárias das grandes cidades, comemoram sua aposentadoria após 35 anos de árdua labuta e após pagar os 3 (três) primeiros meses de aposentadoria aquele espertalhão que se disse intermediar seu benefício. Neste caso é diferente, um cidadão, criminoso, sem escrúpulos, que vende o que lhes deveria ser mais sagrado, o poder de dizer o direito aos sedentos de justiça. Como punição por seus odiosos crimes recebe uma aposentadoria de R$ 25.000,00, valor que o trabalhador supracitado precisa dispor de 46 meses de trabalho, isso mesmo, 3 anos e oito meses de trabalho duro para amealhar esta, para ele fortuna, que este criminoso recebe em um mês sem nada fazer. Não é justo, não é correto, não é humano. Até quando esta canalhice perdurará?

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