Depois de uma queda de 3 pontos percentuais nas intenções de voto apontada pela pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta terça-feira (28), a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, pediu apoio para sua militância em um ato na rodoviária do centro de Brasília.
“O que eu queria fazer nesse momento é um apelo para minha militância para não esmorecer, ir para as ruas e disputar voto a voto’”, disse a petista, que classificou como “normal” as oscilações. “Estamos em um momento da eleição em que é normal que se tenham subidas e descidas. Temos que aguardar daqui para frente”.
Os números mostram a candidata com 46% das intenções de voto, à frente de José Serra (PSDB), com 28%, e Marina Silva (PV), com 14%. Se contados apenas os votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos), Dilma Rousseff fica com 51% das intenções de voto, contra 32% de Serra e 16% de Marina. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.
Questionada se acredita que seus aliados tenham se precipitado ao dizer que as eleições se resolveriam no primeiro turno, com a vitória da candidata, a presidenciável negou e disse que “ninguém tem como antecipar nada. Não existe isso”.
Faltando quatro dias para o pleito, que acontece no próximo domingo (3), a presidenciável disse que irá manter “serenidade” e que “não vai deixar, de jeito nenhum, que se tenham agressões” até o final da campanha.
Ao ser perguntada se preferiria partir para um segundo turno concorrendo com Serra ou Marina, Dilma não quis comentar. “Só se eu fosse completamente louca responderia uma pergunta dessa”.
Hoje a candidata não participa de mais nenhuma atividade pública e amanhã vai para o Rio de Janeiro.
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