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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Promotor investiga se Mizael Bispo forjou provas do caso Mércia.

foto: Wendy Vatanabe
Promotor Antunes informou que deverá ouvir autor do boletim de ocorrência.

O promotor responsável pelo caso de Mércia Nakashima, Rodrigo Merli Antunes, disse na manhã de hoje, em seu escritório, no Centro, que está investigando a possibilidade de o acusado Mizael Bispo de Souza, 40 anos, ter tentado forjar provas recentemente para se defender no julgamento da advogada assassinada.

Na sexta-feira passada, um funcionário de uma empresa terceirizada que responde pelo rastreador do carro de Mizael, localizada no Itapegica, registrou um boletim de ocorrência afirmando que o policial reformado foi até o local solicitando manutenção do equipamento em seu carro. O aparelho havia parado de funcionar no dia 23 de agosto.

Em depoimento à polícia, o funcionário informou que solicitou que o acusado entrasse em contato com a empresa responsável pelo rastreador, já que o local apenas prestava serviços terceirizados para a devida empresa. Nesse momento, o acusado teria ficado exaltado, vindo a rasgar um documento que a empresa havia lhe fornecido, no qual continha uma lista das condições do seu veículo.

O promotor informou que deverá ouvir o autor do boletim e verificar se ele foi ameaçado, já que essa informação não consta. Caso isso seja comprovado, essa atitude seria um novo motivo para que ele fizesse mais um pedido de prisão preventiva.

“Vou tentar ouvir o funcionário ainda hoje e apurar o que realmente aconteceu. Existe a denúncia de que ele teria sido ameaçado. Tudo será devidamente apurado”, disse o promotor.

De acordo com o advogado de Mizael, Samir Haddad Júnior, nunca existiu nenhuma ameaça e que inclusive no dia o acusado estava acompanhado do seu outro advogado, Ivon Ribeiro. Júnior também informou que na liminar do seu pedido de habeas corpus solicitou a suspensão do processo, até que seja julgado o mérito de sua liminar.

“Existem testemunhas que comprovam que Mizael não ameaçou ninguém. Ele estava apenas no seu direito de cidadão, tentando trocar o rastreador do seu carro, que não estava funcionando. Inclusive estava até mesmo acompanhado de seu advogado”, disse Júnior.

Fonte: Juliana Aguiar Carneiro

            Da Redação

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