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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Casa Civil anuncia sindicância para apurar denúncias contra servidores.

Erenice Guerra

Em nota divulgada nesta sexta-feira (17), a Casa Civil afirma que o ministro interino, Carlos Eduardo Esteves Lima, assinou hoje uma portaria criando uma comissão de sindicância para apurar os fatos relacionados a “servidores públicos desta Casa Civil narrados na matéria de capa da edição nº 2182 da revista Veja, e na edição nº 29.751 do jornal Folha de S.Paulo".

Nesta semana, a ex-ministra Erenice Guerra e seus filhos foram alvo de denúncias de um suposto esquema de lobby dentro da Casa Civil. Erenice teria atuado, conforme reportagem publicada na revista "Veja", para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de seu filho, Israel.

Já segundo reportagem da Folha, uma empresa de Campinas (SP) afirma que o filho de Erenice cobrou dinheiro para obter liberação de empréstimos no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Em notas divulgadas nesta semana, ela negou todas as acusações, mas ontem a ministra anunciou sua demissão da pasta afirmando que precisaria de tempo para se defender.

Também deixaram os cargos na Casa Civil os servidores Stevan Knezevic e Vinícius de Oliveira Castro, que, segundo as denúncias, estavam envolvidos no esquema.

Segundo a Casa Civil, a comissão terá 30 dias para a conclusão dos trabalhos. A nota oficial, porém, não citou o nome dos servidores que serão investigados. A reportagem tentou contato com a assessoria do ministério, mas ninguém atendeu os telefonemas.

Punição na Comissão de Ética
Também nesta sexta-feira, os cinco integrantes da Comissão de Ética da Presidência da República decidiram punir com "censura ética" a ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, por não ter encaminhado à Presidência sua Declaração Confidencial de Informações (DCI) quando assumiu o ministério, no final de março.

A DCI contém informações sobre o patrimônio e as relações pessoais das autoridades. Todo ministro tem que entregar o documento quando toma posse, o que não foi feito por Erenice.

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