O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) informou ontem que uma das servidoras da Receita Federal investigadas no caso da quebra de sigilo fiscal de tucanos é filiada ao PMDB paulista.
Segundo o TRE, Ana Maria Rodrigues Caroto Cano se filiou ao PMDB em setembro de 1981 e segue nos quadros do partido até hoje.
Também de acordo com o tribunal, as outras três funcionárias envolvidas no caso --Lúcia de Fátima Milan, Antonia Aparecida dos Santos e Adeildda Ferreira Leão-- nunca possuíram filiação a qualquer partido.
Ana Maria trabalha no escritório da Receita em Mauá, onde é subordinada a Antonia Aparecida, dona da senha que ficou registrada nos sistemas da Receita por ter acessado os dados de Eduardo Jorge.
Segundo a corregedoria da Receita Federal, foram realizadas consultas, a partir do computador de Ana Maria Cano, de forma supostamente imotivada, a 114 CPFs.
O diretório estadual do PMDB não confirmou nem desmentiu a filiação de Ana Maria. O partido, no entanto, afirmou que, ainda que seja filiada, Ana Maria não é uma militante com atividade partidária "relevante".
A reportagem não conseguiu falar com a servidora. Em sua casa, ninguém atendeu. Em depoimento, ela negou envolvimento no caso.
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