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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Em greve de fome, fundador do PT é atendido pelo serviço médico da Câmara.

Priscilla Mazenotti
Da Agência Brasil
Em Brasília

Um dos fundadores do PT nacional, Manoel da Conceição, que faz greve de fome junto com o deputado Domingos Dutra (PT-MA), passou mal na noite de ontem (15) e foi atendido no Departamento Médico da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Ele tem sido acompanhado pela equipe médica da Câmara e por assessores, que monitoram sua saúde. Há cinco dias, Manoel da Conceição iniciou a greve de fome em protesto contra a intervenção do diretório nacional do partido no Maranhão.

O PT nacional decidiu apoiar a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) ao governo do Estado e anular a decisão do diretório estadual em favor da candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB).

Flávio Dino pediu a Manoel da Conceição que acabe com a greve de fome. “Ele tem 75 anos, é um herói da luta contra a ditadura, fundador do PT. Está doente, pode morrer a qualquer momento”, disse.

Manoel da Conceição foi preso, torturado e exilado durante a ditadura militar. Teve uma perna amputada porque foi alvo de tiros da polícia na época.

“Só saio daqui para o cemitério, ou se o PT suspender a decisão que tomou. Enfrentei 20 anos de ditadura, não vou enfrentar isso?”, disse o militante.

Desde sexta-feira (11), o deputado Domingos Dutra está no plenário da Câmara bebendo apenas água mineral e água de coco. Ele dorme em um colchão e usa o banheiro dos servidores da limpeza. Dutra disse que já emagreceu mais de três quilos no período.

“Nunca fui de comer muito mesmo”, afirmou.

Um comentário:

  1. Quanto a Greve de fome transcrevemos o entendimento do nosso presidente e que por sinal é presidente de honra e fundador do partido do grevista:

    "Greve de fome não pode ser utilizada como um pretexto de direitos humanos para libertar pessoas", afirmou o líder brasileiro. "Imagine se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrassem em greve de fome e pedissem libertação." Lula lembrou que, quando era líder sindical, fez greve de fome contra a ditadura militar (1964-1985), mas classificou a prática como "insanidade".

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