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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dilma rebate que PT tenha distribuído cargos e errado na política fiscal.

da Reportagem Local Atualizado às 08h48. A pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, rebateu nesta segunda-feira as críticas de aparelhamento do governo Lula com militantes petistas e sobre a política econômica e fiscal do governo federal. Segundo ela, as mudanças na distribuição de cargos seguiram o padrão de países como Estados Unidos, Inglaterra e França. "Nós incorporarmos e mantivemos muita gente no segundo escalão", afirmou a ex-ministra em entrevista à rádio CBN --ela é a segunda ouvida, após o tucano José Serra, que falou na semana passada. PMDB cobra de petista regra rígida para aposentadoria Marina lança pré-candidatura à Presidência e confirma Leal como vice Dilma diz que estuda criar Ministério do Empreendedorismo Dilma disse que não discorda da indicação de partidos políticos ou nomes para cargos em agências reguladoras. Na semana passada, o pré-candidato do PSDB criticou o loteamento de cargos no governo federal e a indicação política. Ela disse acreditar que as indicações devem cumprir critérios técnicos e afirmou que o governo tem procurado fazer isso. Ao responder a pergunta da jornalista Mirian Leitão sobre a política fiscal e monetária, Dilma disse considerar uma observação incorreta e "errada no conceito" a afirmação de que errou no passado ao "atropelar" a proposta do ex-ministro Antonio Palocci sobre contenção da dívida. "Nossa dívida líquida caiu", afirmou a pré-candidata, ao comentar o aumento da dívida bruta citada na pergunta. "Você está pegando uma discussão de 2005. Falhamos. Colocamos investimento na ordem do dia. Mantemos a maior queda da dívida líquida sobre o PIB e no deficit nominal. Fomos interrompidos pela crise, é verdade, mudamos o superavit primário, mas neste ano estamos recompondo", afirmou. "A política fiscal de Lula é de longo prazo." "Todos os cortes de gastos aprovados pelo esse governo foram aprovados com o meu acordo e todas as metas de superavit primário foram aprovadas com meu acordo", afirmou, lembrando que foi integrante da junta orçamentária. Sobre a questão previdenciária, a pré-candidata disse que o melhor não é fazer uma grande reforma, mas pequenos ajustes por conta do aumento da expectativa de vida do brasileiro. "Tem que ser uma conversa transparente. Se aumentou o tempo de vida médio do brasileiro, nós temos que mudar as condições que se lastreiam o fator previdenciário." Já no item sobre os royalties do petróleo, a pré-candidata afirmou que é contra a mudança dos contratos. "Eu fico preocupado quando querem rever situações já consolidadas." No entanto, ela disse que o caso o pré-sal deve ser diferente e os lucros não devem ser só de quem encontra o petróleo. "Tem que distribuir entre quem achou e a nação brasileira", afirmou Dilma. No início da entrevista, ao falar de relações internacionais, a ex-ministra disse que Lula ganha uma nova dimensão internacional com o acordo nuclear fechado no Irã neste final de semana. "Ele marcou um gol no Oriente Médio." Dilma disse que o acordo foi mais do que uma vitória da diplomacia do país, mas da política externa do governo Lula.

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