Reunido na noite passada, o TSE bloqueou uma esperteza à qual pretendiam recorrer o PV e o PMDB do Rio de Janeiro.
Por unanimidade, os ministros decidiram que coligações partidárias formadas em torno de um candidato a governador só podem lançar dois postulantes ao Senado.
A decisão veio em resposta a um par de consultas. Uma formulada pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Outra, pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O PV de Fernando Gabeira aguardava pela resposta do TSE para lançar ao Senado a candidatura verde avulsa de Aspásia Camargo.
A idéia era estabelecer um contraponto à candidatura de Cesar Maia, lançado ao Senado na coligação PV-DEM-PSDB-PPS.
A negativa do TSE impôs ao PV a deglutição do ex-prefeito ‘demo’ do Rio. O outro “senador” da chapa será o ex-deputado Marcelo Cerqueira (PPS). E ponto.
Há inflação de candidatos ao Senado também ao redor da re-candidatura do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).
Coligados com Cabral, PT e PMDB lançaram para o Senado, respectivamente, Lindberg Farias e Jorge Picciani.
O diabo é que Lula deseja prestigiar a reeleição do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Com a decisão do TSE, Crivella terá de se virar sem a ajuda do bloco de Cabral.
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