LUCAS FERRAZ
da Sucursal de Brasília
Atualizado às 11h53.
O secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, vai se reunir hoje à tarde com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, para definir seu futuro. Tuma Júnior é acusado de manter ligação com Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li e apontado em inquérito da Polícia Federal como chefe da máfia chinesa em São Paulo.
Segundo reportagem publicada na edição desta quarta-feira de "O Estado de S.Paulo", o secretário foi flagrado em interceptações telefônicas e em troca de mensagens com o chinês, que tinha trânsito livre no órgão do Ministério da Justiça e é acusado de contrabandear produtos eletrônicos da China.
O secretário de Justiça, Tuma Jr., apontado pela PF em ligação com máfia chinesa.
Segundo o jornal, quando foi preso na operação da PF, em setembro do ano passado, Li Kwok Kwen ligou para Tuma Júnior. O secretário, que é filho do senador Romeu Tuma (PTB-SP), chegou a prestar depoimento à polícia. Ainda segundo a reportagem, Li negociava também o visto de permanência de chineses no país, atribuição ligada diretamente ao posto ocupado pelo secretário no ministério. Tuma Júnior também dirige o CNCP (Conselho Nacional de Combate à Pirataria), que assumiu no final de abril.
A interlocutores do ministério, Tuma Júnior disse nesta manhã que não sai do cargo, no que depender dele, e que vai procurar a AGU (Advocacia Geral da União) para preparar sua defesa. Ele reclamou ainda de perseguição política. Mas tudo, contudo, vai depender de sua conversa com Luiz Paulo Barreto.
PF aponta ligação de secretário nacional de Justiça com chefe da máfia chinesa, veja no link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u730463.shtml
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