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domingo, 9 de maio de 2010

Ex-prefeito de Nova Iguaçu diz que vai recorrer de decisão da Justiça.

Lindberg Farias é réu em ação que apura improbidade administrativa.
Em nota, ele nega as acusações e chama de “absurda” a decisão.

Após ter seus bens bloqueados pela Justiça, o ex-prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Lindberg Farias (PT), disse neste sábado (8) que vai recorrer da decisão. Ele é réu num processo que apura improbidade administrativa na contratação, sem licitação, de uma fundação que prestou serviços para a prefeitura.

De acordo com as investigações, a prefeitura de Nova Iguaçu contratou os serviços da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) pouco depois que Lindberg Farias tomou posse, em março de 2005.

O Ministério Público afirmou que o município dispensou o processo de licitação alegando que a empresa escolhida deveria ter notória especialização para um trabalho de consultoria. A fundação deveria prestar serviços de “desenvolvimento institucional para a implementação e aperfeiçoamento da gestão da prefeitura”.

Fundação também investigada em outros estados
A Fiantec também é alvo de ações nos Ministérios Públicos do Distrito Federal e do Espírito Santo. Ligada à Universidade de Brasília, a fundação é a mesma entidade que gastou R$ 389 mil para mobiliar com artigos de luxo o apartamento do ex-reitor da UNB, Timothy Mulholand.

Em Nova Iguaçu, os promotores acusam o ex-prefeito de usar a fundação como fachada para contratação de empresas que tinham ligações com várias prefeituras administradas pelo PT. A Finatec recebeu R$ 1.246.000, pagos em nove parcelas.

MP quer devolução de dinheiro
O Ministério Público Estadual quer que Lindberg e outros seis réus devolvam R$ 1,2 milhão, que teriam sido desviados. Enquanto o processo não chega ao fim, os promotores conseguiram na Justiça uma decisão que bloqueia os bens e as contas bancárias de oito réus. Entre eles, o ex-prefeito Lindberg Farias.

Em nota, o ex-prefeito chama de “absurda” a decisão e afirma que não há irregularidades na contratação em questão. O texto diz ainda que seus advogados vão recorrer da decisão. Segundo ele, o contrato com a fundação foi feito em março de 2005, e considera "estranho" que a ação do Ministério Público só tenha sido ajuizada agora que ele deixou o cargo para se candidatar a senador pelo PT.

Um comentário:

  1. Qualquer semelhança não é mera coincidência!
    Sempre a mesma desculpa esfarrapada, de que é vítima, que está tudo correto e que estão querendo aplicar golpe! Está começando a ficar cansativo estas desculpas esfarrapadas!

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