O policial aposentado Mizael Bispo de Souza foi indiciado nesta quarta-feira pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima, 28, encontrada morta em junho em uma represa na cidade de Nazaré Paulista (a 64 km de São Paulo). A informação foi confirmada pelo delegado Antônio Olin, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), reponsável pelo caso.
A prisão do Souza, que é ex-namorado da jovem, já tinha sido decretada, mas ele permanecia foragido por volta das 14h20 desta quarta.
Ontem, o advogado Samir Haddad Júnior, que representa ele entrou com um pedido de habeas corpus para seu cliente. "Ele [Mizael] não vai se entregar, a prisão é ilegal, sem fundamentação adequada. Depoimento é mérito e não se discute mérito", afirmou Haddad.
Um outro suspeito de participar do crime, o o vigia Evandro Bezerra Silva já está preso desde a última sexta-feira (9). Em um primeiro depoimento, à polícia sergipana, ele negou qualquer envolvimento no crime, mas mudou a versão posteriomente, acusando o ex-namorado de Mércia. Ele teria dito que combinou com Souza de buscá-lo à noite na represa. Para a polícia, Silva e Souza criaram uma armadilha para Mércia.
"No calor da apresentação na delegacia, o Evandro disse o que ele quis. Só que ao mostrar as evidências ou ele negaria ou ele tentaria adequar a versão para minimizar a participação dele, como ele fez. Ele disse que não matou a Mércia, apenas socorreu o amigo que estava sozinho na beira da represa", afirmou o diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de São Paulo, Marco Antônio Desgualdo.
CASO
Mércia foi vista pela última vez na casa dos seus avós no dia 23 de maio. O carro da advogada foi encontrado no dia 10 de junho em uma represa na cidade de Nazaré Paulista (a 64 km de São Paulo), após indicação de um homem que viu o veículo ser empurrado enquanto pescava. No dia seguinte seu corpo foi encontrado no mesmo local, após ela ter ficado desaparecida por 17 dias.
O vigia foi preso na madrugada de sexta-feira em Sergipe e transferido para São Paulo no dia seguinte. Em um primeiro depoimento, à polícia sergipana, ele negou qualquer envolvimento no crime, mas mudou a versão posteriomente, acusando o ex-namorado de Mércia. Ele teria dito que combinou com Souza de buscá-lo à noite na represa. Para a polícia, Silva e Souza criaram uma armadilha para Mércia.
"No calor da apresentação na delegacia, o Evandro disse o que ele quis. Só que ao mostrar as evidências ou ele negaria ou ele tentaria adequar a versão para minimizar a participação dele, como ele fez. Ele disse que não matou a Mércia, apenas socorreu o amigo que estava sozinho na beira da represa", afirmou o diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de São Paulo, Marco Antônio Desgualdo.
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