As afrontas à legislação eleitoral transformaram Lula num colecionador de multas. O TSE já lhe impôs meia dúzia. Juntas, somam R$ 42,5 mil.
Por ora, resultaram em nada. Lula não pagou patavina. Tampouco assimilou a lição que as infrações deveriam ministrar.
Nesta terça (13), o presidente voltou a afrontar a lei. Dilma Rousseff, como se sabe, está proibida de comparecer a solenidades oficiais.
Nada que Lula não possa contornar. A golpes de gogó, o presidente cuidou de injetar a candidata dele num evento governamental.
Deu-se na cerimônia de anúncio do edital de licitação do trem-bala que ligará o Rio a São Paulo. Como de praxe, Lula discursou.
A certa altura, borrifou a sucessão na atmosfera: "A verdade é que nós devemos o sucesso disso tudo que a gente está comemorando a uma mulher...”
“...Nem poderia falar o nome dela, mas a história a gente não pode esconder por causa da eleição...”
“...Dilma assumiu a responsabilidade de fazer esse TAV [Trem de Alta Velocidade] e foi ela que cuidou. Não podemos negar isso".
Inegável mesmo é a desfaçatez com que Lula trata as leis. Num certo instante da solenidade, brigou com um de seus olhos.
Parecia incomodado com um cisco. Ainda assim, é impossível negar: em matéria eleitoral, Sua Exelência enxerga longe. E não há lei ou tribunal que o segurem.
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