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domingo, 4 de julho de 2010

PT decide deixar o ‘panetonegate’ fora da campanha.

Deve-se a escolha de Índio da Costa para vice de José Serra mais ao marketing da campanha do que à influência da família Maia, do Rio. O candidato tucano decidiu recepcionar Índio da Costa em sua chapa depois de ler um relatório preparado por seu marqueteiro, Luiz Gonzalez. No texto, Gonzalez realça a identificação de Índio com um tema da moda: a lei da Ficha Limpa. Algo que considerou útil à campanha. O PT poderia aproveitar-se da operação que deu ao partido de Serra uma aparência de PSD(EM)B para levar aos lábios de Dilma Rousseff uma fatia de panetone. Mas o petismo decidiu se abster de converter em munição eleitoral o escândalo que incinerou o DEM no Distrito Federal. Em nota veiculada na seção Painel, editada na Folha pela repórter Renata Lo Prete, há uma explicação para o inusitado refresco. Eis o texto: - Sem panetone: Apesar de Serra ter cedido a vaga de vice ao DEM, lideranças do PT afirmam que o partido não pretende explorar o episódio do mensalão de José Roberto Arruda no Distrito Federal... ...Motivos: os petistas temem que a ideia suscitaria o troco de ‘demos’ e tucanos, lembrando o escândalo de 2005, e implodiria o discurso de campanha ‘paz e amor’ de Dilma. Como se vê, convertida numa gincana dos sujos contra os mal lavados, a sucessão presidencial de 2010 comporta o debate de qualquer tema. Menos a corrupção.

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