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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CARTA AO IRMÃO QUE NÃO NASCEU.

Esta carta, foi baseada numa experiência da vida real, foi escrita por uma dirigente pelo sim à vida, que por razões óbvias deseja permanecer no anonimato.

Meu querido irmão:

Hoje, enquanto olhava alegremente nos olhos do meu filhinho, me perguntei como é possível que alguém possa fazer mal a uma criatura inocente como esta que não pode se defender, e chorei por todos aqueles bebés que foram abortados, e não tiveram a sorte que o meu filho teve de poder nascer e ser embalado nos braços de uma mãe que o esperou com amor.

Embora não tivesse a mesma sorte de te conhecer nesta terra, amo-te muito meu irmão, pois através dos olhos da alma eu te vislumbrei. Sei que, se tivesses podido nascer, terias o cabelo preto do nosso pai e os olhos vivos e alegres da nossa mãe; talvez até te parecerias um pouco comigo. Nesta carta, a qual com o favor de Deus espero que os anjos te façam chegar, quer te pedir que perdoes a nossa mãe por não te ter permitido nascer. Ela não sabia o que fazia quando foi até aquela mal chamada "clínica", onde um médico sem escrúpulos, que sim sabia que abortar é matar; destroçou o teu corpinho que mal começava a se formar, e com ele destruiu também o plano de Deus para ti. A nossa mãe, pobrezinha, não soube o que tinha feito até muitos anos depois.

Ambas contemplamos horrorizadas a realidade do aborto homicida reflectida em algumas fotos, verdadeiras provas de que o aborto é um crime. Que dor tão grande sentimos, querido irmão, ao ver aquelas fotos pela primeira vez e comprovar como deve ter ficado o teu corpinho depois do aborto que te privou da vida; e que, embora passados já vários anos, a nossa querida mãe não pôde esquecer! Irmãozinho, ela ainda sonha contigo, sobre como serias, e eu às vezes, quando nos reunimos na mesa familiar com os nossos pais, sinto no meu coração a tua ausência que faz com que o grupo esteja incompleto e me pergunto como seria ter-te aqui connosco.

Lá no céu, onde sei que graças à misericórdia de Deus estás, rogo a Ele que te envie meus pensamentos, e te peço perdão em nome da nossa mãe, a quem a imensa dor do arrependimento e o peso que tem na sua consciência pela tua morte; não a deixaram expressar por palavras o que deveras sente. Roga a Deus por ela, pois embora saiba que Ele a perdoou porque não sabia o que fazia, ainda lembra e pensa no muito que teria te amado, se tivesses nascido. Pede a Deus por outras mulheres, para que não caiam no mesmo erro que a nossa mãe, por falta de conhecimentos. Da minha parte, prometo que ainda que não pudesse te salvar do aborto, outras crianças serão salvas pelo meu esforço, pois trabalharei para levar às suas mães a mensagem que a nossa não recebeu.

O amor e lembrança, da tua irmã que espera, com a ajuda de Deus, encontrar contigo algum dia na eternidade...

"O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo... Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito"

Um comentário:

  1. Para refletir! Mesmo aqueles que não são cristãos, que não crêem em Deus ou em nenhuma força ou entidade superior não pode deixar de crer na vida. E a vida, em hipótese alguma pode ser descartada, é o único bem que justifica a humanidade. O que é mais importante no ser humano: Os membros? O Tronco? A cabeça? O aparelho digestivo, respiratório ou circulatório? Não podemos mensurar esses valores. A vida não pode ser descartada em hipótese alguma.
    Quem é a favor do aborto é contra a vida! E se é contra a vida não pode ser considerado um ser humano! Não merece crédito, confiança, não merece respeito.

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