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sábado, 16 de outubro de 2010

O dia "D"

Dia 31 de outubro.

 

No dia 31 de outubro as 17h00min quebra-se o encanto, a cinderela vira bruxa e o príncipe vira sapo.

O único poder que o cidadão detém contra os maus políticos perde sua principal eficácia e todo este poder se transfere para os políticos que formam as bases que os sustentam em troca de fisiologismo, corrupção e falcatruas, passando a fazer valer suas irrefletidas verdades, seus interesses pessoais e daqueles que os patrocinaram e impondo ao povo suas conveniências.

Não adianta querer que o Poder Judiciário corrija nosso erro de escolha, uma vez aquele poder por inoperância, interesses escusos ou ineficiência, além de tardar em suas decisões falha em suas ações.

Não podemos perder esta oportunidade para mudar o que entendemos errado ou aprovar tudo que vem acontecendo, nos deixando enganar e tomados por uma propaganda enganosa que atenta contra a inteligência de uns em benefícios da conveniência e ineficiência de outros.

Uma propaganda que transforma obrigações dos administradores em promover o bem estar da população, devolvendo em benefícios os recursos provenientes dos impostos escorchantes que pagamos, em favores eleitoreiros, utilizando de forma vil e populista estes recursos para promoverem de forma perpétua a cooptação da miséria e cultivando a subserviências dos humildes, sem promoverem de forma efetiva a dignidade humana na certeza de que a ignorância e a dependência absoluta são de fácil manipulação, lhes concedendo tão somente o direito à sobrevivência como se fossem senhores de suas liberdades e vidas.

Repetem a velha prática dos coronéis do interior do Brasil que detinham o poder de impor aos que sobreviviam das migalhas que caiam de suas mesas, a oportunidade da sobrevivência desde que se submetessem as suas vontades ou seja, seus potenciais eleitores. No caso atual apenas com uma roupagem diferente e com uma eficácia superior, uma vez que atingem de uma só vez todos os eternos arrimos de seus “favores”.

Na política não existem “santos” nem “demônios” como tentam nos convencer, o que existe é um jogo sujo onde se manipula as opiniões, onde o blefe é uma constante na jogatina do poder, onde os valores são deturpados e onde o que prevalece é o interesse pessoal do político, do seu grupo e dos grandes grupos econômicos que os patrocinam. Tentam nos convencer dos “benefícios” que distribuem aos pobres e escondem as grandiosas benesses que concedem aos ricos.

Francisco Brito

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