No início, logo que Erenice Guerra virou problema, Dilma Rousseff chamou escândalo de "factóide".
Lula batizou o malfeito de “baixaria” da oposição.
Súbito, Erenice foi ao olho da rua, Dilma tomou distância dela e Lula mandou dizer que apuraria o caso às últimas consequênciais.
Erenice submergiu. Entraram em cena a Polícia Federal e uma comissão de sindicância do Planalto.
Na semana passada, a PF pediu prorrogação do prazo do inquérito.
Interrogou 16 pessoas e não saiu do lugar. Nem sinal da convocação de Erenice.
Nesta segunda (18), foi ao “Diário Oficial” a prorrogação da comissão de sindicância.
Tinha prazo para acabar: 17 de outubro. A data foi fixada numa fase em que Dilma era candidata a uma vitória de primeiro turno.
Como o eleitor esticou a campanha, o governo alonga também as apurações.
Explicações? Por ora, não se ouviu nenhuma.
O governo deveria escalar para uma entrevista a senhora Últimas Consequências.
Diante do repórteres, ela diria: “Meu nome agora é Penúltimas”.
Escrito por Josias de Souza
Escrito por Josias de Souza
Publicado em conformidade com a LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 Art. 46, inciso I, letra a).
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