A ministra Eliana Calmon, nova Corregedora Nacional de Justiça, continua surpreendendo pela franqueza nas entrevistas após assumir o cargo. Eis fato revelado ao repórter Felipe Recondo, do jornal "O Estado de S.Paulo", em matéria sob o título "Sou juíza que teme precisar da Justiça":
"Eu estou com um pedido para São Paulo de alguém que está há 24 anos na Justiça brigando com o irmão. E depois de ganhar em todas as instâncias, o processo chegou ao Supremo Tribunal Federal, onde houve nada menos que seis embargos de declaração, recursos para que o processo não saísse de dentro do Supremo. Agora, a parte vencida molhou a mão do juiz para que a execução não se complete. Essa é a realidade".
Comentário de um magistrado paulista:
"Estou estarrecido. Essa mulher não tem controle do que fala. Fala, levianamente, de parte que molhou a mão de juiz. De corregedoria que não funciona. Ora, aqui em São Paulo, vendo a coisa debaixo de 18 anos de magistratura, digo que funciona sim. Funciona muito melhor do que a ministra imagina. Não tem impunidade, não tem moleza. Aqui juiz não se julga intocável, inatingível, inacessível".
É extremamente preocupante este estado de coisa! A crise ética e moral contaminam todos os poderes e instancias do país. Sem dúvidas, é o reflexo de uma sociedade que enaltecem governantes, simplesmente pelo fato de falar o que ela gosta de ouvir e que se calam quando a menor das menores conveniências pessoais lhes é atendida.
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